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Vi quando uma de suas mãos deslizaram até o meio das minhas pernas, o short no qual eu usava era de um tecido fino, o seu toque era intenso e bem provocante.

Procurei a sua boca, mas ela não me atendeu, dando um sorriso vitorioso só então colocando a mão em contato direto com a minha intimidade. Eu prendi a respiração, achando um máximo a sua ousadia, era sempre nom ter novas experiências.

- Escuta, Jennie, lá fora você pode ser a senhorita Kim, mas aqui, entre quatro paredes, ou em qualquer ambiente que você recorra a mim quando quiser se satisfazer, eu mando em você. Fui clara?

Ok, mais uma pessoa me dando ordens, o diferente é que essas ordens me atraíam e me agradavam. Sua mão apertou o meu pescoço, e senti a pressão ali em meu clitóris me fazendo tentar soltar um gemido, só não conseguindo por conta do bloqueio em minha garganta.

- Eu fui clara, Jennie?

- S-sim... sim...

- Ótimo. Agora se recompanha, sei que tem um compromisso hoje a noite.

E então ela se levantou saindo do quarto me deixando em um estado de calamidade total, mas mesmo assim, com um sorriso no rosto, pois aquele beijo dela havia me levado a mundos maravilhosos.

Eu me arrumei sem nenhuma vontade ou animação. Lalisa sabia que me acompanharia nesse jantar, agora eu queria saber como estava os seus pensamentos perante a nós duas. Era normal pensar tanto nela assim?

Quando desci, ela já estava ali ao lado da porta, cogitei que Tzuyu já havia saído pois era sexta-feira. A partir daquela sexta, muitas coisas mudariam na minha vida, e eu estava adorando cada sensação.

- Podemos ir, Lalisa?

- Agora mesmo, senhorita Kim.

Sentia a malícia naquela mini frase e me deixei levar. Quando cheguei lá, Lalisa ficou no carro me esperando, mas eu não me sentia confortável, era sempre assim, quatro anos em todas as capas da revista, em vários filmes, séries, comercias, mas não conseguia passar apenas duas horas na frente de alguém tentando ter uma conversa civilizada. Aquilo me apavorava.

- Qual foi o seu principal motivo para a sua viajem aqui para Taiwan?

- Apenas negócios, senhorita Kim. Saiba que você é muito famosa lá no meu país, minha filha mesmo te adora.

- É uma honra.

Olhei em direção para o lado de fora vendo Lalisa falando no telefone, não sabia ao certo, pois estava longe, mas parecia preocupada. O meu único trabalho ali era sorrir para o executivo, e me mostrar simpática a tudo. Quando acabou, Lalisa dirigiu até a mansão, me sentia incomodada ainda, olhando para a vista da praia de um modo recuado e duvidoso. Duvidava da minha própria vida as vezes.

- Senhorita Kim, chegamos.

Segurei a sua mão acolhedora, podendo respirar um pouco até. Ela me olhou e me puxou para os seus braços. Perguntaria, se aquilo não fosse a única coisa que eu queria. O conforto que eu não tinha no dinheiro podia achar nela, poderia ser apenas a Jennie, sem câmeras e sem fama, acho que ela gostaria de mim ainda assim.

Senti os seus dedos em meu queixo o erguendo um pouco. A sua cabeça se inclinou para frente podendo comemorar e agradecer quando ela me beijou com tanta calma. Segurei a sua nuca, sorrindo ao sentir os seus fios meio levantados, aprovei o deslizamento da sua língua na minha fazendo as suas mãos tocarem a minha cintura. Se fosse para ganhar beijos dela depois de um jantar, poderia participar de mil, não teria problema algum.

Eu me joguei no sofá tocando os lábios, mal percebendo que parecia uma idiota e ela estava bem ali na minha frente.

- Te vi tensa no jantar.

- Te vi tensa no telefone.

- Toquei no assunto primeiro, cinderela.

- Porque me chama assim?

- Estou te chamando do que sempre te vi.

- Esse seu cinderela é bom ou ruim?

- O que acha? Pare de mudar se assunto.

- Sempre fico tensa... não sei.

- Está nesse mercado de trabalho a muito tempo e ainda assim fica nervosa?

- Há muita coisa por trás de uma grande empresa e uma grande atriz, Lisa.

- O que você esconde, Jennie? Pode ser uma na frente das telas, mas não é a mesma aqui nesse momento. Sinto que tem dois lados.

- Também acho que tem esses dois lado, Lisa. Não é surpresa eu pensar em você o tempo inteiro.

- Deveria pensar no Jimin, não em mim.

- O meu namoro com Jimin é artificial, para as câmeras. Você é diferente. Um caso diferente.

- Me explique esse seu caso diferente.

- Não tem palavras para explicar, Lisa, apenas sentimentos o qual devemos sentir agora. Você sente?

- Depende. Sinto muitas coisas nesse exato momento.

- Tipo?

- Tipo... me sinto excitada em te ver com esse vestido, e sinto que preciso sentir você nesse exato minuto.

- Lisa, porque não me mostre o seu quarto? Será uma honra conhecê-lo.

Light of Fame (Jenlisa G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora