Pov Lalisa Manoban
- Perder o dinheiro em uma aposta em algum casino em Las vegas, ou perder o dinheiro no meio da rua?
- Porra, Tzuyu, beleza. Hum... perder o dinheiro no casino, pelo menos vou estar ciente que foi eu mesma que fiz a merda.
- Essa é boa, ficar um ano sem transar, ou transar pro resto da sua vida com a Jennie.
- Um ano sem transar pelo amor de Deus! Essa mulher é toda mimada, cheia de aí não me toca, vai estragar o meu casaco da Chanel! Imagina transar com ela?
- Um ano?
- Ela poderia ser a última mulher do mundo, Tzuyu. E outra ela tem aquele loirinho como namorado. Ainda acho que ele é gay.
- Você é única mesma.
- Quem vai usar o banheiro primeiro?
- Eu!
Empurrei Tzuyu enquanto saía correndo pelo o corredor.
Sem querer falar, mas não gostava da Jennie, meu Deus nunca conheci mulher mais fresca e tão cheia de objeções. O meu salário era bom, tinha um quarto na mansão Kim, e também tinha a chave de um dos seus carros luxuosos, já que as vezes eu virava a sua motorista particular. Tanto dela quanto daquele tal Jimin. Esses dois nasceram em berço de ouro, eles não sabiam o que era a vida de verdade. Uma vida sem seguranças ao redor, sem os mimos que o dinheiro dava, sem carros para levar aonde bem queria, as vezes até sem dinheiro pra comer algo.
Eu vivi assim até os meus quinze anos, dentro de um trailer. Meus pais nem sempre conseguia trazer comida pra mim, raramente comia pizza pois era muito cara. Minha mãe era diarista, e o meu pai o que muitas pessoas pessoas falam "catador de lixo." Sempre tive muito orgulho deles, e de cada suor que eles colocavam para me alimentar e me educar. Não tive ensino na escola, aprendi em casa com o meu velho. Posso dizer que muitas coisas na qual sei hoje foi por ele. Ainda tinha o sonho de me tornar uma médica, como havia prometido ao meu pai quando criança, o emprego de segurança era temporário.
- Apaga a luz você, já estou na cama. Fica descendo e subindo da beliche cansa sabia?
- Vai te lascar, Lisa. Folgada.
Mandei alguns beijos pra ela me virando e me cobrindo, Jennie estava com o seu namorado, poderia dormir sem ter que estar de guarda na porta. O importante é que eu tinha um teto, e que a minha moto estava muito bem estacionada aos fundos da mansão. Aquilo pra mim já era o suficiente.
Acordamos as quatro como sempre, jogamos no pedra, papel e tesoura para ver quem usaria o banheiro primeiro, e eu perdi. Tzuyu era a minha melhor amiga, nos conhecíamos a três anos, ali naquele mesmo emprego, dês de então dividimos as emoções, sentimentos, desabafos, o quarto, o banheiro e por aí vai. Apenas aos fins de semana que eu ficava sozinha, pois ela ia para a casa da namorada, era bom. Mas meio solitário.
Vestimos os ternos e saímos para tomar café, era reforçado pois passávamos o dia inteiro defendendo aquela princesinha.
- Me passa o cereal. Sabe que hoje vamos a filial, não sabe?
- Chiayi? Porra, duas horas de viajem até lá.
- Pois é, reclama com a senhora Chanel.
Jennie era uma garota linda, eu não podia negar, acho que ficou ainda mais quando cortou o cabelo, seu corpo era muito bem desenhado, não que eu a ficasse olhando, mas era chamativa. As vezes me encontrava dura apenas em pensar nela, e as vezes achava aquilo absurdamente errado.
Seis em ponto estávamos em frente a limusine branca, esperando a branca de neve descer, discutíamos para saber quem iria assumir o volante parando apenas quando Tzuyu abriu a porta para Jennie entrar.
- Perdeu, hoje ela está de Gucci e não de Chanel.
Eu murmurei odiando aquela aposta idiota em tentar adivinhar qual marca ela estava usando. Perdi de lavada para Tzuyu. Arrumei o retrovisor focando em Jennie que tirava fotos e mais fotos. Sabia que por trás daquela Cinderela com certeza existia uma mulher tão insegura quanto a nós diferentes dela, inferior a ela, nada para ela.
- Podemos ir agora.- ela falou desligando aquele aparelho e subindo a janela impedido a nossa visão para o banco de trás.
- Boa sorte...
- Ainda te mato, Tzuyu.
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Light of Fame (Jenlisa G!P)
FanfictionJennie Kim, a atriz mais famosa de Taiwan. Lalisa Manoban, sua segurança particular. Relações nada além do trabalho era o esperado.Mas nem tudo segue as regras. O amor é um exemplo disso.