Capítulo 27. Amor

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Amor. Uma palavra. Quatro letras. Milhões de definições.

Como você define o amor?

Talvez essa autora tenha virado uma sonhadora casamenteira...

TABLOIDE DE GRUFFIN, por LADY EMYLINE.

Sophie estava sentada à penteadeira quando Anthony entrou no quarto, ela se virou e olhou para ele, voltando a se olhar no espelho em seguida. Anthony caminhou até ela, que se levantou, e abraçou-a pela cintura, admirando o reflexo dos dois no espelho, por cima do ombro dela.

- Eu te amo! - ele disse próximo ao ouvido dela.

- Eu sei disso. - Ela respondeu, encarando-o pelo espelho.

- Sabe? Como? - indagou ele, fingindo estar surpreso.

- É só ver tudo que fez por mim e pelos meus irmãos. Ninguém faria isso se não amasse a outra pessoa. - Ela disse, dando um sorriso de gratidão a ele. - Eu também amo você. Amo muito.

- Esse é o melhor dia da minha vida. - Ele virou-a para si. - E esse é o momento que eu vou beijar a minha esposa.

Os lábios dele tocaram os dela, um beijo sedutor, que fez o corpo de Sophie formigar por completo, fazendo-a querer mais. A única coisa que ela conseguiu fazer foi inclinar-se mais na direção dele, as mãos de Anthony pousaram na cintura dela, quentes sobre o fino tecido da camisola que ela vestia, e o espaço entre os dois desaparecera, estavam tão perto que ela podia sentir o volume dele contra si.

Os lábios de Anthony tornaram-se mais exigentes e os dela apenas se abriram mais para ele, que invadiu-a com a língua, aproveitando ao máximo aquele momento, as línguas dançando à um ritmo intenso e muito exigente que fizeram as pernas de Sophie falhar e ela ser obrigada a se agarrar ao pescoço dele com uma das mãos, enquanto a outra se enroscava nos cabelos dele.

- Sophie... - murmurou ele com a voz rouca de desejo, querendo mais do que um simples beijo.

Sophie se deliciava com a sensação dos lábios macios de Anthony contra os seus enquanto sua mão sentia os cabelos negros e macios dele contra seus dedos. As mãos dele subiram pelas laterais do corpo dela e ele tomou um dos seios dela na mão, acariciando-o de forma instigante, ele gemeu contra o pescoço dela com aquela sensação.

- Anthony? - Sophie chamou, fazendo um grande esforço para tentar manter seu último fio de sanidade.

- Hum? - murmurou ele, mordiscando o lóbulo da orelha dela.

- Anthony... - repetiu ela, sem conseguir dizer nada além disso. - Podemos ir devagar?

- Eu posso ir bem devagar, se for isso que você quiser... - ele sorriu contra o ouvido dela.

- Anthony...

Agora ele se afastou um pouco e olhou nos olhos dela.

- Algum problema? - perguntou preocupado.

- Eu... não é nada. - Ela disse, desviando o olhar.

- Sophie, - ele segurou o queixo dela, forçando-a a olhá-lo. - o que quer que seja, pode me dizer.

- É que eu não tive a minha mãe para conversar comigo. - Ela disse envergonhada. - E, por isso, não sei o que fazer. Não sei exatamente o que acontece na noite de núpcias e o que devo fazer, apesar de já ter ouvido conversas entre os criados.

- A minha mãe se ofereceu para conversar com você...

- Seria estranho! - atalhou ela, torcendo o nariz.

Um amor nada nobreOnde histórias criam vida. Descubra agora