Capítulo 21.

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Essa altura meu corpo já estava coberto de sangue, vários hematomas e machucados, meu corpo dolorido

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Essa altura meu corpo já estava coberto de sangue, vários hematomas e machucados, meu corpo dolorido. Pego minha arma que havia caído no chão e desço em direção onde estava dona Chiyo.

— Tem mais dois — diz ela quase inaudível assim que me vê, com uma mão onde está a ferida e a outra fazendo o final de dois —

Assinto com a cabeça e continuo descendo, e me encosto na parede, escutando os passos.
Assim que a figura do homem aparece em minha frente, acerto uma coronhada em sua cabeça, e o cabo da arma em sua barriga várias vezes e uma em sua garganta, e por último um tiro.
O homem que estava atrás, atira em minha direção e pega no meu ombro de raspão, a dor é absurda, mas seguro firme. O homem vem em minha direção, e trocamos socos. Giro seu corpo em cima do meu em uma cambalhota o levando para o chão, então lhe acerto um tiro na testa.
Puxo dona Chiyo pelo braço, descendo as escadas rapidamente e mais dois homens aparecem atirando. Então entro em um dos apartamentos, puxando dona Chiyo e fecho a porta que logo é acertada por vários tiros.
O apartamento estava vazio, pelo menos isso. Peço para que Chiyo se abaixe e mando correr para o outro comando.

— Temos que estancar o sangramento. — digo — procure qualquer coisa. Álcool, trapos...

A deixo no banheiro e volto para a sala, esperando os outros entrarem. Encosto na parede e miro minha arma em direção a porta que está ao meu lado.
A mesma é arrombada, um dos cara, desprevenido entra e acerto um tiro na cabeça. Seu amigo esconde atrás da porta e começa a atirar, vejo que minhas balas acabaram.
MERDA
Corro em direção ao banheiro de novo e encosto na parede tomando fôlego, seguro a arma com força e escuto o homem entrar na casa. E parar do outro lado da porta do banheiro.
Saio e lhe acerto na cabeça, várias vezes, até ele pegar meu corpo e me jogar contra o espelho, quebrando o mesmo.
Caida no chão, vejo dona Chiyo pegando um objeto e quebrando na cabeça do rapaz. Ele pega seu corpo e também lança contra a parede. Atordoado com a pancada, ele cai no chão e vai se rastejando em direção a arma.
Aproveito a oportunidade e levanto com dificuldade, corro em sua direção que se levantava e pulo em cima do seu corpo o levando de novo para o chão.
Ele levanta e começa a me dar vários socos, chutes, até que me dá uma cabeçada no nariz, me fazendo cair para trás em cima de uma mesa de vidro. Ele vem novamente para cima de mim e consigo lhe acertar um chute, ele cai no chão.
Pego um pedaço do vidro que quebrou e tento levantar diversas vezes, mas meu corpo não tinha força, até que finalmente consigo. Vou em sua direção tentando o acertar, mas ele desviava de todas. Ele fica atrás de mim e passa seu braço emvolta do meu pescoço me apertando com força, fazendo meu ar ir embora gradualmente.

— Toma essa vadia.

Tentando puxar o ar que não vinha, com muito custo levanto minha mão e começo a acertar o vidro em seu olho, até que ele me solta, e viro em sua direção.

— Cadê a vadia agora? — Pergunto raivosa e cravo o vidro em sua garganta. —

Entro no banheiro de novo, procurando Chiyo e a vejo terminando de amarrar uma atadura em seu ferimento. Ainda tentando recuperar meu fôlego, a puxo pelo braço e vou para fora do prédio entrando em meu carro.
Ela entra no mesmo e eu dou partida, saio em disparada, cantando pneu. Um homem surge do nada e se joga em cima do carro. Freio o carro bruscamente, engato a primeira marcha e acelero, passando por cima do corpo. Olho para o lado e vejo dona Chiyo me olha incrédula, mas logo sua feição vira de dor e a mesma coloca a mão, onde levou o tirou.
Um carro começa a seguir a gente e logo vejo o vidro traseiro sendo quebrado por vários tiros. Acelero o carro e me viro, atirando no carro de trás o fazendo bater.

— Ponha o cinto — digo para Chiyo —

Começo a acelerar mais rápido, mas um carro para em nossa frente. Freio o carro e engato a ré, viro meu corpo para trás e começo a dirigir, desviando dos carros na rua. O som de buzinas preenche meus ouvidos, e vejo que o carro não está mais atrás de nos, giro o carro em um drift, coloco a primeira e começo dirigir por um tempo.
Quando pensei que já está estávamos seguras, estaciono o carro um pouco, meu corpo não aguentava mais. Parei em uma ponte que ficava em cima de um rio.

— Você está bem? — pergunto a Chiyo enquanto encostava minha cabeça no volante —

— Tudo — escuto sua voz—

Um som de pneu freando se faz presente e sinto um impacto muito grande, antes do carro cair no rio. A água vai entrando rapidamente no carro, que afundava cada vez mais.

— Abra a porta — digo, abrindo a minha —

— Minha perna está presa! — disse desesperada e vejo tentando puxar a perna presa nas ferragens —

Começo a ajudar ela a tentar tirar a perna, mas não soltava de maneira nenhuma, a água já estava cobrindo nossa cabeça. Respiro fundo e prendo a mesma, indo para mais baixo e tentando tirar as ferragens. Mas nada.
O carro ia afundando, e eu batia e chutava onde está preso a perna de dona Chiyo, tentando soltar, mas não adiantava e eu já tava ficando sem ar.
Sinto o corpo de Chiyo parar de se debater e entro em desespero, começo a chutar descontroladamente a barra, mas ela não soltava. Olho para dona Chiyo e vejo seu corpo sem vida me encarando. Fecho meus olhos com força se lamentando.
Ela não merecia isso, não merecia morrer desse jeito e tudo por minha culpa.
Sem mais o que fazer, saio do carro e nado até a superfície, recuperando fôlego. Sentia meu corpo congelando por conta da temperatura da água.
Saio do rio e começo a caminhar pela rua, passando despercebida.
Que é até irônico, se for avaliar meu estado. Paro em uma rua deserta, quebro o vidro de um carro e entro no mesmo, fazendo ligação direta. E fui em direção, para onde meus problemas iam só se intensificar.
Chego na enorme fachada e estaciono o carro, dou a volta pelos fundos e consigo entrar sem ser notada pelos seguranças.
Entro na grande mansão e procuro pelas portas onde encontraria a pessoa que eu procurava.
O encontro em um cômodo que deduzi ser o escritório, entro em silêncio e vejo a figura em minha frente sentada em sua mesa.

— Quem permitiu sua entra... Sakura? — escuto sua voz rouca —

— Precisamos conversar, Sasuke. — Digo, e é a última coisa que lembro antes da escuridão me tomar —

A Dona da Máfia Onde histórias criam vida. Descubra agora