Capítulo 28.

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Acordei sentindo um peso em cima do meu corpo e vejo o braço de Sasuke contornando minha cintura, observo seu rosto adormecido, tão sereno e calmo, de perto posso notar os detalhes, e vejo o quanto lindo o filho da puta é

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Acordei sentindo um peso em cima do meu corpo e vejo o braço de Sasuke contornando minha cintura, observo seu rosto adormecido, tão sereno e calmo, de perto posso notar os detalhes, e vejo o quanto lindo o filho da puta é. E ele tem mexido tanto com meus sentimentos ultimamente, ontem desejei tanto que me beijasse, meu corpo implorava por ele.
Posso não acreditar no amor, mas não sou hipócrita para não admitir meus sentimentos. Não acredito que chega ser amor, mas tenho consciência que o que ele me causa vai muito além de uma atração. Desde do primeiro momento que o vi, já senti algo diferente, como se estivéssemos ligados um ao outro desde sempre.
Com esses pensamentos desvencilho de seus braços com cuidado para não o acordar e vou para o banheiro. Onde tomo um banho e melhoro minha imagem amassada, visto um short jeans de lavagem escura e uma blusinha mais soltinha preta, já que não iria sair da mansão. Quando saio do banheiro vejo que a cama já estava arrumada e Sasuke não se encontrava mais na mesma. Então resolvo descer para a cozinha, no caminho o vejo no telefone, discutindo algo aparentemente. Entro na cozinha e vejo Anko.

— Bom dia, senhorita! O café já está servido. — sorriu — O senhor Uchiha já tomou o café. Fique a vontade.

— Bom dia, Anko! Muito obrigada! — sorrio para a mesma —

Anko era uma boa pessoa, o pouco que estive aqui, ela me tratou muito bem e pude perceber ser muito prestativa. Apesar da minha fama, eu sei ser educada. E não tinha motivo nenhum para trata-la mal.

— Disponha, senhorita. Agora com licença, preciso me retirar.

Concordo com a cabeça e a vejo sair do cômodo. Tomo meu café tranquilamente e após terminar, vou em direção donde vi Sasuke.
Ele está de costas para mim e quando me ouve entrar, ele se vira.
Nós olhamos nos olhos um do outro e o encarei sem desviar do mesmo. Na verdade, eu não sei exatamente o que estou procurando, o que gostaria de ver em seus olhos. Ou talvez só não queria admitir para mim mesma.

— Bom dia! — digo, desviando meu olhar e foco em observar ao redor —

— Quando estiver pronta, podemos começar a tentar encontrar a lista. Só tenho que resolver algumas coisas antes. Com licença, Sakura. — diz se dirigindo a porta — E não se esforce, ainda tem que está de repouso.

— Tudo bem.

Mesmo depois de um tempo após Sasuke sair pela porta, eu ainda olho fixamente para ela. Pensando nos últimos acontecimentos que tem mexido tanto comigo.

{ . . . }

Depois de algumas horas, estava sentada na cama, mexendo em meu notebook, quando Sasuke passa pela porta, já de banho tomado e senta do meu lado.

— Vamos resolver aquela questão? Confesso que estou um pouco ansioso para vê os nomes que estão nela.

— Eu também — digo pegando o colar no criado mudo ao meu lado — Durante a tarde tentei achar alguma abertura, botão ou algo do tipo, mas não encontrei nada.

— Podia ser mais fácil. — diz pegando o colar de minha mão e o analisando.

— Pesquisei um pouco também durante a tarde. — digo — Essa é a maneira mais segura de preservação de documentos. É inviolável, não permitindo alterações, adulterações ou fraudes, mas não é como se não fosse impossível fazer. E também possui o mesmo valor legal que uma cópia autenticada de um documento original.

— Já ouvi algo do tipo. Muitas empresas estão adotando essa medida de modo a melhorar seus processos internos e ganhar vantagem competitiva em seus respectivos mercados. Então não deve ser tão difícil assim.

— E realmente não são. Pode ser uma operação simples e descomplicada, mas não é de qualquer documento que estamos falando.

Ele assentiu e tentando alguma maneira de encontrar o documento.
Depois de muito tempo tentando, já estávamos quase desistindo, quando ele deu a ideia se girar a parte de cima pelo lado oposto do encaixe, e por incrível que parece, um pequeno compartimento foi aberto.

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