Cap. 11

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Narrado por Cedrico

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Narrado por Cedrico

Não se escolhe quem vai gostar, mas eu não poderia criar sentimentos por alguém mais transparente? Era difícil saber se Harry estava a fim de mim, ele correspondia todas as minhas cartas sem demora alguma, mas talvez ele só estivesse sendo legal e não me dando mole, mas um fiozinho lá no fundo acreditava que isso era possível. Eu surfava em uma onda de ilusões.

Hoje é aniversário dele e quando der 00:00 vou enviar uma coruja desejando felicidades, mas não vou enviar o presente com a carta, eu preciso de uma desculpa para me encontrar com ele em Hogwarts.

Amanhã tenho que ir comprar meu material no beco diagonal, agora que eu to no 6º ano uma mistura de felicidade e tristeza surge em mim por estar quase acabando os estudos, mesmo faltando 2 anos, mas queria deixar um legado em Hogwarts e uma inspiração pra lufa-lufa.

Demorei um tempo para escrever a carta para Harry, queria ser legal, mas precisava me fazer um pouco de difícil. Não querendo, mas já me gabando eu não precisava me esforçar tanto para alguém gostar de mim e mesmo tendo só um relacionamento até hoje muitas pessoas flertavam comigo e eu amava aquilo mesmo não querendo nada, talvez eu tivesse algum charme quando sorria, mas não devia funcionar em Harry.

Adormeci assim que enviei a coruja da minha mãe torcendo pra ela não ser tão rude, a minha coruja estava ocupada caçando ratos por ai, precisava dar um descanso pra ela.

...

Quando era de manhã acordei e fui tomar café, mamãe estava na cozinha e tinha me preparado ovos mexidos e leite, eu era viciado em leite.

Subi para o banho e a água tava quentinha não demorou muito pro banheiro se encher de vapor, depois do banho sequei meu cabelo e ele parecia estar mais brilhoso, escovei os dentes e me vesti, hoje decidi ir até o beco diagonal sozinho até porque Ava já tinha planos com o namorado e Charlie estava fora do país, meu pai se ofereceu pra me levar, mas resolvi pegar o metrô, queria conhecer esse transporte que Harry havia me dito.

Foi um pouco difícil de me localizar dentro desse tal metrô, ele parecia um formigueiro de pessoas e se eu ficasse parado era levado pela multidão, descobri que eu precisava comprar um bilhete o que foi um problemão que resolvi depois de um tempo.

Uma senhora bem simpática havia me ensinando a como se locomover, as portas se abriam sozinhas parecendo mágica, mas quando entrei não havia nada de mágico. Cheirava ruim e não tinha acentos disponíveis o que me obrigou a ir em pé, levou umas duas estações até que eu percebesse que devia me segurar em umas barras de ferro para que eu não caísse quando o metrô parava em uma nova estação, como aconteceu e um grupinho de meninas riram de mim.

Finalmente cheguei a estação próxima do caldeirão furado, Harry tinha me dado as instruções na copa. Avistei o caldeirão depois de perguntar para vários trouxas se eles conheciam o lugar, mas aparentemente só bruxos podiam ver.

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