Cap. 32

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Narrado por Harry

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Narrado por Harry

O som do canhão tocou, a última prova estava oficialmente começando.

Frio na barriga, punhos cerrados, cabeça erguida e pés firmes, foi assim que eu entrei no labirinto. A propósito, essa seria a última prova, os seis campeões soltos por um labirinto a procura da taça, como estávamos todos empatados, quem achasse primeiro, levaria o prêmio.

Cada campeão recebeu um dedo-duro encantado para nos seguir, assim, a plateia poderia observar cada passo nosso. Eles eram um tipo de pássaro minúsculo e, de acordo com Dumbledore, inofensivos.

Estava escuro e gelado, paredes de 4 metros feitas de plantas, o chão de terra, havia uma névoa branca, não muito densa mas não tão clara, não conseguia enxergar por muito longe, as plantas pareciam se mexer, mas pode ter sido apenas o vento. Não demorou muito para que eu encontrasse o primeiro obstáculo pelo labirinto, ela era escura, mas podia enxerga-la perfeitamente, tinha oito patas grandes e peludas, quatro olhos redondos e negros, era uma aranha de uns 2 metros. Tive que contorna-lá em silêncio para que ela não me ouvisse, talvez ela fosse cega pois estava olhando para mim e não demonstrava querer atacar.

Eu estava indo bem, hora ou outra encontrava uns diabretes, depois foi uma dracaenae, na qual tive dificuldades de passar, aquele corpo de cobra era muito ágil, mas no fim, estava tudo sobe controle.

Poderia chutar que passou uns 30 minutos de prova, parecia que eu andava em círculos, estava exausto daquela paisagem e caminhos que nunca pareciam mudar, meu único companheiro era o silêncio absoluto, mas pareceu mudar quando um grito quebrou ele, quase do meu lado. Fiquei paralisado de medo, o grito pareceu vir de uma criatura enorme.

Fiquei imóvel por uns 2 minutos em estado de alerta, depois de ouvir uma voz feminina conjurar uma bombarda, um monstro de 2 metros de altura atravessa a parede de planta que separava os caminhos, era a aranha que eu encontrei quando entrei no labirinto.

- HARRY, CORRE - Fleur gritava do outro lado da parede enquanto me via pelo buraco que a aranha passou.

Eu olhei para ela e dei um sinal para que ficasse quieta, eu sabia que a aranha não podia enxergar então era só ficar parado que nada aconteceria.
Fleur pareceu entender a situação e por um momento ficou os dois parados, ficamos assim por uns 10 minutos até que a aranha fosse embora.

- Como você sabia? - Fleur perguntava enquanto fazia expressão de surpresa.

- Eu encontrei ela assim que entrei no labirinto - Respondi meio sem jeito.

Fleur e eu estávamos preparados para seguir um pra cada lado, mas ouvimos passos correndo até nossa direção.

- ABAIXEM - era Cedrico, gritava enquanto era perseguido por uma figura.

Eu reconheci assim que Cedrico se aproximava de nós, era perseguido por Krum que erguia sua varinha contra Ele, Fleur e eu, Krum parecia estar fora de si. Tive que ser muito rápido para desviar quando ele lançou um feitiço em nossa direção, mas Fleur ergueu sua varinha em uma resposta rápida para contra atacar e quase foi impedida por Cedrico.

- Não, ele está enfeitiçado - Cedrico gritou tarde de mais, Fleur acertou Vitor em cheio.

- Ele tava tentando matar a gente - Ela berrava respondendo.

Os dois começaram a discutir, eu deveria sair de lá e procurar o caminho da taça, achava que essa hora Cassandra ou Jací pudessem estar perto dela, mas logo vi que estava enganado.

- CORRE - era Cassandra gritando e vindo em nossa direção pelo corredor esquerdo - CORRE, ELAS ESTÃO VINDO.

Cedrico e Fleur se viraram e com uma cara de espanto denunciaram o que viram, Cassandra estava sendo perseguida não só por uma cobra enorme, mas todo o seu ninho de filho.

Viramos para a direito, mas a sorte não estava do nosso lado, Jací vinha correndo em nossa direção perseguida por hipogrifos furiosos.

- Mas que porra - Fleur gritava em desespero.

Agora estava claro o motivo do vento ter aumentado, um tornado vinha de trás, sugando tudo que tivesse em seu caminho.

- Vamos para frente - Gritei e todos concordaram.

Um tornado, uma cobra gigante com seus filhos e vários hipogrifos, achamos que não poderia piorar a situação, mas podia sim, era a última prova, afinal.

...

Estávamos cansados, corríamos por uns 5 minutos sem conseguir despistar os hipogrifos e as cobras, mas estava literalmente ali, no fim do túnel, a nossa última e única esperança.

- A TAÇA - brandou Jací.

Recuperamos o fôlego que quase não tínhamos e corríamos em direção a ela, o corredor estava se fechando, os hipogrifos e as cobras já não eram mais uma ameaça, os dedo-duro não estavam mais nos observando, talvez quisessem que fosse surpresa quem ergueria a taça.

Cedrico foi mais rápido que todos e conseguiu agarra-la com veracidade. Ele era o novo campeão tribuxo.

Mas algo estava errado, Cedrico erguia a taça e tudo em nossa volta girava, todos olhavam um para o outro confuso, e em uma fração de segundos a paisagem mudou, parecíamos que estávamos no meio de uma guerra no meio de um cemitério, era escuro, minha cicatriz doía, minha visão escurecia, minhas pernas enfraqueceram, bruxos atiravam feitiços um contra o outro, isso foi tudo que eu me lembro antes de desmaiar.

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