Amor à Bordo

24

Os lábios de Liam estavam firmes contra os meus, ele colocou as mãos por baixo do meu vestido. Eu já estava pronta, ele gemeu embaixo de mim quando sentiu que eu estava molhada. Passei a mão no seu peitoral por baixo da camisa, sua ereção estava evidente embaixo de mim.

- Essa calcinha é nova? - Liam perguntou beijando meu pescoço, neguei com a cabeça - Ótimo... Porque quero você agora mesmo.

Liam rasgou minha calcinha, usou seu polegar para me massagear, me estimulando ainda mais, beijei sua boca, abri sua calça e desci até o meio de suas pernas.

- Tem certeza que não vem ninguém aqui? - perguntei num momento de sanidade.

- Tenho... E mesmo que apareça não vou conseguir parar.

Me ergui sobre os joelhos, posicionei seu membro na minha entrada e desci aos poucos, gemi com a sensação de ser preenchida. Comecei a me movimentar devagar, mas Liam segurava meu quadril me forçando a ir mais rápido, ele começou a investir seu quadril contra mim, fazendo o encaixe ser perfeito, encontramos um ritmo e continuamos assim até que gozei enquanto caía em cima dele, Liam me abraçou e continuou estocando até que o senti se derramar dentro de mim.

Continuei deitada sobre ele por um tempo, o sol estava se pondo e uma leve brisa soprou entre nós. Eu me sentia relaxada e feliz. Quando chegamos de volta na casa, a irmã mais nova de Liam, Amy, tinha chegado, ela parece mais meiga do que Ellie mas ambas são lindíssimas.

O jantar foi ótimo, o Paul nos contou mais histórias e eu adoro saber como foi a infância e surgimento dessa vinícola e tudo sobre o mundo do Liam. Diferente dos meus pais, Paul e Mary sentem um grande orgulho dos filhos e os apoiam, senti um aperto no peito, queria que os meus fossem compreensíveis assim.

Na manhã seguinte o sol entrava forte pela janela, virei para o outro lado na cama e fiquei de frente com Liam que dormia tranquilo, passei a mão nos seus cabelos fazendo um carinho, nem acredito que esse homem lindo está apaixonado por mim.

- Isso é bom... - ele falou ainda grogue do sono e com os olhos fechados.

- Bonjour mon amour... - falei baixinho sorrindo, ele abriu os olhos e me encarou.

- Ouvir você falando francês me deixa com tesão.

- A sua voz de sono me deixa com tesão também... - dei uma risadinha, estiquei a mão e peguei seu pau que estava semi ereto, mas que ficou totalmente ereto quando o peguei.

- Alice... - Liam falou e eu me sentia cada vez mais corajosa.

- Eu sei que estamos na casa dos seus pais mas queria... - falo e ele se aconchegou ainda mais perto de mim e me beijou de leve.

- Vai em frente Chérie... Não pense, apenas faça, sou todo seu.

Adorei ouvir Liam falar desse jeito, apertei seu pau de leve e beijei seus lábios, depois distribuí beijos até chegar na sua cueca, tirei e segurei a base do seu membro com a mão e depois o envolvi com a boca, Liam gemeu baixo, quando comecei a chupar, ele colocou a mão na minha cabeça, puxando meu cabelo.

- Isso é tão bom Chérie... - Liam gemia e eu me deliciava com seus sons.

Comecei a intensificar meus movimentos e logo senti Liam se contrair e segurar os lençóis com força, após alguns segundos ele gozou na minha boca, subi em cima do seu corpo distribuindo beijos na barriga, peitoral e lábios. Olhei em seus olhos, me sentia tão apaixonada por ele.

- Eu te amo... - ele sorriu igualmente apaixonado.

- Agora é minha vez de retribuir.

Liam beijou meu pescoço e apertou meus seios, mas então ouvimos batidas na porta, suspirei um pouco frustrada e Liam soltou um palavrão.

- Liam... Tá acordado? - ouvimos a voz de Connor.

- Estou Connor, o que foi?

- Papai quer que você o acompanhe até a cidade para comprar umas coisas.

- Tudo bem, eu e Alice vamos descer daqui a pouco.

- Três minutos é suficiente pra você irmão? - ouvimos a risada de Connor e eu fiquei vermelha de vergonha.

- Vai embora Connor! - Liam gritou e Connor riu de novo.

Saí de cima de Liam e andei até o banheiro, ele veio atrás de mim e me beijou.

- Desculpe pela interrupção... Connor vai me pagar. - dei uma risada.

- Depois você me compensa por isso.

Liam e eu tomamos banho e nos arrumamos para descer. Na cozinha Amy tomava café, Mary e Connor estavam no jardim cuidando das flores e eu achei engraçado um homem como Connor cuidando de flores com a mãe. Ellie estava no escritório. Me servi de um belo café da manhã, quando estava terminando de comer, Mary entrou segurando um belo buquê de tulipas.

- Bom dia! - ela falou sorridente - Filho, seu pai está esperando no carro.

- Tá certo... Vou indo então... - Liam se levantou, me deu um beijo casto nos lábios e depois no topo da cabeça. - Espero não demorar muito, quero te levar num lugar antes do jantar de ação de graças mais tarde.

- Ah Liam, pare de monopolizar Alice, ela vai ficar muito bem com a gente. - Amy falou e Liam saiu.

- É lindo ver Liam apaixonado... Estamos muito feliz por você fazer tão bem pra o nosso filho.

- Eu também estou apaixonada por ele, seu filho é incrível.

- Disso não posso discordar. - ela falou e nós rimos.

- Como posso ajudar? Quero contribuir com o jantar, se me deixar posso fazer uma torta de morango e nozes para a sobremesa.

- É sério? Seria um prazer. - ela falou e eu levantei da mesa - Amy você pode colher alguns morangos na horta?

- Claro mãe.

Enquanto Amy pegava os morangos eu preparei a massa da torta, o tempo que passei na cozinha com a mãe de Liam foi maravilhoso, ela adora cozinhar e não seria diferente já que tem uma vinícola e cuidou de cinco filhos. Ela contou que foi difícil no início cuidar de cinco crianças, mas que teve muito apoio e amor do Paul.

Ela também me contou que eles construíram a casa e cuidaram da vinícola praticamente do zero, estava tudo muito acabado quando eles compraram a propriedade. No início eles vendiam frutas na cidade, depois Paul começou a plantação de uvas e foi assim que tudo começou. Percebi que Mary é muito mais forte do que aparenta, sua vida não deve ter sido fácil. Quando terminei de fazer a torta Connor e Paul entraram na cozinha.

- Alice, o meu irmão pediu pra você encontrar ele no carro. - Connor avisou.

- Tá bem... obrigada!

Saí da cozinha para o jardim, andei até ver Liam encostado no Volvo, dei um sorriso bobo, o bracei e dei um beijo nele.

- Aonde vamos?

- Vamos ver onde tudo começou pra mim.

Entramos no carro e logo estávamos na estrada de terra, Liam entrou numa propriedade, não muito longe da vinícola, o lugar não era tão bonito e nem tão chique como na casa dos pais de Liam, mas ainda assim tinha seu charme, paramos em frente à um galpão, um homem alto e com bigode grande surgiu sorridente.

- Veio matar a saudade dos velhos tempos Liam? - o homem falou quando descemos do carro.

- Com certeza Jack e trouxe uma pessoa comigo.

O homem abraçou Liam e se voltou para mim, me apresentei e ele apertou minha mão com firmeza.

- Está muito bem acompanhado meu jovem, ela é linda.

- Obrigado Jack... - Liam agradeceu orgulhoso - Está tudo certo?

- Ele está pronto pra uso meu caro, se divirtam e depois venham tomar um café comigo.

- Tá certo Jack, pode deixar... Vamos Chérie?

Entramos no galpão e eu vi um pequeno avião agrícola.