XIX - Jantar - Parte 2

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VITÓRIA NARRANDO:

Eu estava focada nos vários relatórios, que estavam sobre minha mesa. E mesmo com muito trabalho para fazer, eu estava feliz, afinal, aos poucos eu estava conquistando a confiança de Daniel, o que era essencial para meu plano dar certo.
Olhei em volta, e de longe o vi. Rafael estava estranho, como se algo o incomodasse. Ele passou por várias pessoas e nem se quer deu bom dia, o que realmente era suspeito, pois ele era tão gentil e educado, que as vezes era um pouco insuportável. Ele deu um pequeno sorriso forçado, ao estar próximo à minha mesa, já que a sua era ao lado da minha.
Voltei a me focar na pilha de relatórios em minha frente, mas segundos depois ouço educadamente meu nome ser chamado. Me virei para trás, vendo Sarah ereta como um manequim.

--- O senhor Daniel, pediu para que fosse à sua sala --- disse ela, virando-se e andando de volta à sua mesa.

Olhei em volta novamente antes de ir à sala de Daniel, e involuntariamente meu olhar se focou em Rafael, que me olhava com uma expressão de ciúmes e tristeza ao mesmo tempo. Me senti um pouco culpada por ele estar se sentindo dessa maneira, mas eu não podia fazer nada. Nós éramos apenas uma dupla de corretores que trabalhavam juntos, e eu me certificaria que não passaria disso.

Ao chegar na porta da sala de Daniel, dei leves batidas na mesma, e logo o ouvi gritar de dentro da sala:
--- Entre, por favor.

Girei a maçaneta da porta abrindo-a, e logo em seguida a adentrei.

--- Há alguma coisa de errada, com a venda do imóvel? --- perguntei, andando em direção a sua mesa.

--- Não, não há nada de errado. Sente-se por favor --- disse ele, apontando para a cadeira em frente sua mesa.

Me sentei na confortável cadeira, e logo depois prosegui dizendo:
--- Então, por que me chamou até sua sala? --- perguntei, mesmo sabendo a resposta para aquela pergunta.

--- Para falarmos do nosso jantar --- revelou ele, olhando-me. --- Eu quero saber se está confirmado, e se posso fazer a reserva no restaurante.

--- Sim, está. E nós vamos dividir a conta, conbinado? --- disse, ao dar um sorriso sem dentes.

--- Não, eu faço questão de pagar. Eu te convidei, então eu pago.

Ele  relaxou sua postura.

--- Isso está fora de discussão, e além do mais, eu nunca permito que um homem pague minhas contas.

--- Está bem. Dividiremos a conta, mas eu vou logo avisando que eu sou um homem de gostos caros.

--- Eu irei arriscar. --- Ele sorriu, enquanto eu me levantei da cadeira. --- Preciso retornar para o meu trabalho. --- Andei em direção à porta, passando pela mesma em seguida.

Vingança SangrentaOnde histórias criam vida. Descubra agora