XXV - A traição - Parte 3

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VITÓRIA NARRANDO:

--- Quando você pode me entregá-la? --- perguntei.

--- Você pode me encontrar hoje à tarde? --- o ouvi perguntar.

--- Sim, eu posso!

Rafael continuou a comer, prestando atenção em cada palavra que saía da minha boca, tentando talvez descobrir quem era, ou sobre o que falávamos. Ele levava uma garfada à boca, enquanto desviava rapidamente o olhar em minha direção.

--- Me encontre às 14 horas, no local de sempre. E desta vez, tente não se atrasar --- ironizou Rodrigo.

Escutei o bipe agudo da chamada ressoar pelo meu ouvido, alertando que a chamada foi encerrada. Coloquei o telefone em cima da mesa, e voltei à tomar café da manhã.

--- Quem era? --- indagou Rafael, colocando a xícara de chá, que ele bebia, dentro do pires.

--- Ninguém importante! --- exclamei, o olhando de relance, tentado disfarçar minha mentira.

Enquanto me encarava com curiosidade, Rafael levou mais uma garfada das panquecas à boca, e disse:
--- Entendi.

--- Você irá trabalhar hoje? --- perguntei.

--- Não. Eu vendi muito imóveis nos últimos dias, me deram um dia de folga.

--- Nossa. Você realmente está se superando --- disse, orgulhosa.

--- Aprendi com a melhor --- disse ele, ao sorrir gentilmente.

--- Ela deve ser uma mulher e corretora maravilhosa --- brinquei.

--- Sim. Ela é maravilhosa, linda e a mulher por quem estou perdidamente apaixonado.

O cantos da minha boca se esticaram em direção a minha orelha, e ficaram congelados em um largo sorriso, que exibia todos os meus branquíssimos dentes da frente. Rafael se levantou da cadeira, andou em minha direção, pegou em minha mão, me puxando para cima, colando nossos lábios em beijo apaixonado. Seus lábios quentes e macios, se comprimiam contra os meus, sua língua massageava a minha com movimentos suaves e precisos. Uma das mãos de Rafael apertava a minha cintura, e a outra estava submersa em meus cabelos. Com uma de minhas mãos eu apertava sua nuca, enquanto a outra estava parada em seu peitoral.
Uma pequena falta de ar nos atingiu, nos obrigando, contra nossa vontade à parar o beijo, que sendo sincera, parecia ficar melhor a cada vez que nos beijávamos novamente.

--- Beijar você é uma coisa viciante --- disse ele, com as mãos em volta da minha cintura, a voz falha e desarmamte.

--- Eu que o diga! --- exclamei --- Eu quero que você me beije até que você se canse de fazer isso.

Vingança SangrentaOnde histórias criam vida. Descubra agora