prólogo

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(SEM REVISÃO)

Saio do shopping cheia de sacolas, fazer compras sempre teve o poder de me deixar calma e me animar. Mas no dia de hoje só me trás saudades e nostalgia.

Treze de maio é o aniversario de morte da minha mãe, todo os anos venho fazer compras nesse dia e depois me sento pra tomar um grande milk-shake de chocolate comendo batas fritas, pois esse era o programa favorito de nós  duas, então quando repito esses passos me sinto mais perto dela .

Só que hoje isso teve o efeito contrário em mim, me sinto mais triste e nostálgica do que nunca. Entro no caro e o sentimento que toma meu peito é solidão. Só de pensar que ao voltar pra casa, um apartamento vazio me espera sinto lágrimas pinicarem meus olhos, respiro fundo para não deixa-las cair, tomo fôlego e ligo o carro. Saio para fora do estacionamento coberto e só ai noto que está  chovendo e minha tristeza aumenta, detesto tempestades e por muito tempo tive pavor delas só melhorei um pouco depois de muita terapia.

Vou dirigindo com cuidado pelas ruas molhadas do centro do Rio de Janeiro, quando estou chegando próximo ao bairro onde moro diminuo a velocidade ainda mais. Fico olhando ao redor tentando achar quem venho procurando há dias,  semanas, mas se durante o dia eu não a achei quem dirá anoite e ainda por cima chovendo. A duas quadras do prédio onde moro paro no sinal vermelho e fico prestando atenção no movimento do para-brisa o que aumenta em 1000% meu tédio. Mas ai algo chama minha atenção: na porta da padaria onde todos os dias eu tomo meu café da manhã vejo um grupinho com alguns homens na verdade acho que são adolescentes, o sinal abre mas por algum motivo eu não consigo avançar com o carro um sensação ruim toma meu peito, forço a visão para entender melhor o que acontece foi quando um dos jovens começa a arrastar um garota para o beco que fica perto, ela se debate e parece lutar contra eles é quando outro dos rapazes levanta a mão e a agride com um soco o que faz ela se debater ainda mais sendo contida por outro. Não penso duas  vezes acelero o carro e vou em direção a eles ao mesmo tempo em que desço a mão na buzina fazendo muito barulho. Quando chego perto deles jogo meu carro na calçada, quando a luz do farol é jogada sobre o grupo vejo os cabelos cacheados da garota e meu coração perde uma batida.

Os garotos se viram e vejo dois deles vindo em direção ao meu carro, mas não me intimido pelo contrário  aperto mais a buzina e mesmo com o pé no freio acelero os pneus fazendo barulho, eles não se intimidam, mas eu tão pouco e quando vejo que eles não vão para avanço com o carro e até bater na perna de um deles o derrubando. Os outros vendo a situação simplesmente jogam a garota contra a parede ela cai e imagino que tenha desmaiado.

Eles vêem  em para cima do eu carro e minha cabeça começa a pensar em mil coisas ao mesmo tempo, mas  para meu total alívio escuto o som de uma viatura os rapazes se assustam e saem correndo quando os policiais param perto de onde estamos.

Não penso duas vezes e abro a porta do carro e saio correndo sentindo os pingos de chuva gelados sobre mim, antes que eu consiga chegar a menina um policial me para questionando o que estava acontecendo eu aponto para a garota desacorda e peço pra gente socorrera-la primeiro. Finalmente chego perto da menina e a pego no colo converso com os policiais e eles deixam que eu a leve no meu carro.

Acomodo a menina no banco de trás com cuidado e corro para o banco do motorista ajeito o espelho retrovisor de modo que eu possa vê-la.

- finalmente te achei pequena bailarina- resmungo enquanto sigo a viatura até o hospital. 

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mais uma historia começando, esse livro faz parte da serie minha querida bailarina os outros livros estão disponíveis aqui na plataforma, pode ser lido separado mas sugiro ler os anteriores para maior entendimento. 

o livro ainda passar por revisão ortográfica. 

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