Sedução Iminente - Livro 4 Da Série Iminente (Completo)

Capítulo 16

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Maya Mancini

Assim que sai do restaurante, eu vi Carlos me chamando e pedindo para entra no carro, assim que fiz isso, Carlos entrou no mesmo e deu partida, fiquei olhando para ver se Heitor iria sair mas ele não saiu, aí meu Deus! Será que aconteceu alguma coisa com ele? Ele salvou minha vida, quero agradecê-lo por isso mas se estiver morto vai estragar tudo. Droga!

— Está bem senhora? Se machucou? — perguntou Carlos em tom de preocupação.

— Não Carlos, estou bem — falei me encostando no banco tentando relaxar.

Droga acabei de lembrar da minha bolsa, acho que deixei cair, procurarei com os olhos e não achei. É, realmente devo ter deixado cair na hora da confusão. Só não entendi o que aconteceu, por que será que fomos atacados? Se meu pai e meus tios descobrem uma porra dessas eu tô muito ferrada.

— Chegamos senhora — disse ao parar no meu prédio.

— Carlos, posso te pedir uma coisa? —

— Claro senhora.

— Não deixa meu pai ficar sabendo do que aconteceu..ele vai arrancar meu couro.

— Olha, eu não deveria fazer isso pois sou pago para te proteger e passar todas as informações dos seus passos, mas eu não vou contar, conheço seu pai e sei que ele vai querer arrancar tanto o seu quanto o meu couro.

— Obrigada por tudo.

— Não há de quê Senhora, tenha uma boa noite — disse com um sorriso amigável — ah! Senhora, quanto ao ocorrido vou cobrir todos os seus rastros, vou no local apagar as imagens de seguranças, pode deixar que darei um jeito.

Sorri e assenti para ele, virei-me na direção da porta e entrei, subi para meu andar e logo lembrei-me que havia deixado a chave na bolsa que perdi. Toquei a campainha e logo Lis abriu a porta me dando a visão do seu semblante sonolento e com a cara toda amassada, com certeza estava dormindo.

— Maya, o que aconteceu para tocar a campainha? Perdeu a chave? — mas logo ela abriu a boca fazendo uma cara de safada.

Eu revirei os olhos e passei pela porta entrando em casa, tirei meus saltos e joguei no chão.

—Espera!! Aí meu Deus.. não me diga que...esqueceu na casa do galã.

— Não, nem pensar..não transamos, eu achei que iria mas — respirei fundo me jogando no sofá — as coisas não foi tão boa como esperávamos..

— Como assim ? — questinou e sentou ao meu lado.

— Heitor me levou em um restaurante chique, o Térèze, jantamos e bebemos mas, do nada ele saiu me arrastando para a cozinha do restaurante e ai começou um tiroteio.

— Aí meu Deus, você estava no meio de um tiroteio e eu aqui me entupindo de pipoca, oh amiga, vem cá — disse preocupada e me puxou para um abraço acolhedor.

— Está tudo bem amiga.

— Nem sei o que faria se te perdesse..mas me diz, onde está o galã?