Capítulo 8

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Maya Mancini

— Você? — sussurrei abismada ao ver Heitor saindo da sala do meu pai, eles conversaram um pouco e logo meu pai entrou em sua sala novamente.

Aí não, esse cara de novo não, porra, o que ele está fazendo aqui? Respirei fundo e tentei disfarçar meu pânico.

Estamos escondidos em uma das salas do setor, a porta está quase fechada, apenas deixamos uma gretinha para que pudéssemos ver quem passava sem sermos vistos. Miguel olhou para mim com uma cara de desconfiado e arqueou uma sobrancelha.

— O que houve maninha? Parece que viu um fantasma — disse preocupado. 

— E que fanta...aí...— Lis tentou dizer toda faceira suas piadinhas mas eu pisei em seu pé.

— Não irmãozinho estou de boa, impressão sua — falei nervosa — está tudo bem...

Heitor passou pela recepção e por alguns segundos olhou na direção da sala em que eu, meu irmão e minha amiga está, olhou um pouco desconfiado, como se estivesse se sentindo observado mas, isso foi por questão de segundos, por que ele simplesmente seguiu adiante.

Nesse espaço de tempo, ao ver aquele monumento de homem novamente senti meu coração quase parar, um frio percorreu minha espinha e minha respiração ficou presa. Heitor estava definitivamente um Deus grego com seu terno sem gravata preto, em seu pescoço juntamente com sua corrente dourada que se reparei bem é um pingente de um pássaro, ele usa um chalé preto o deixando extremamente sexy. Mas fui tirada dos meus devaneios ao ouvir meu irmão falando.

— Maya, vamos... — disse Miguel me cutucando.

Só assim para eu sai do transe que esse maldito moreno me deixou mais uma vez.

— Hã — falei dispersa — o que disse?

— Disse vamos, ver o papai, esqueceu?

— Oh sim, vamos..

Saímos de trás da porta e seguimos para porta da sala do meu pai que é ao lado, só que no meio é a mesa da Carmem. Passamos por ela que no mesmo instante sorriu, eu sorri de volta e vi meu irmão abri a porta e entrar.

Após acerca de 1 minutos, vejo Miguel fazendo sinal para que eu fosse até lá, segui calmamente com Lis atrás de mim, respirei fundo tentando controlar minha emoção, estava com tanta saudade do Sr Mancini que não consigo deixar de sorrir.

Quando parei na porta vi meu pai com uma expressão seria para Miguel, pelo que conheço nosso pai, certamente deve está achando que ele está apontando algumas coisas. Mas quando desviou o olhar para onde eu me encontrava seus olhos deu quase um sobressalto e por impulso se levantou da sua cadeira.

Veio em minha direção com os olhos marejados, por mais que já estivéssemos nos visto a três meses atrás, agora nesse instante a emoção de nos rever falou mais alto.

— Minha filha, minha menina — disse com a voz embargada — Você veio...

Disse ao me abraçar, como ele é alto eu encostei meu rosto em seu peito e ouvi as batidas do seu coração, isso me faz recordar de quando eu era criança, ele me abraçava de um jeito acolhedor me passando segurança e amor, isso me fez me sentir como se fosse criança de novo.

— Oh pai, que saudade — falei chorando — como eu senti sua falta — falei ainda agarrada a ele .

Sempre foi assim, não que eu não fosse assim com minha mãe, mas eu e meu pai sempre tivemos essa conexão.

Sedução Iminente - Livro 4 Da Série Iminente (Completo) Onde histórias criam vida. Descubra agora