Capítulo 5

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Maxwell

Ao chegar em nossa nova casa a primeira coisa que reparei foi uma mulher que estava ao lado dela.

Aquela mulher com os cabelos da cor do outono me hipnotizou, fiquei preso naquele olhar por alguns minutos até ela desviar e começar a caminhar.

Como um sopro de ar frio, cinto algo estranho sem os seus belos olhos me olhando, como se eu precisasse os olhar sempre.

A sigo com o olhar, e vejo uma cena peculiar para mim.

Me surpreendi ao ver ela conversar com minha filha, e mais ainda quando a Ayla abraçou a moça. Depois disso a minha filha não conseguia esconder o sorriso.

A Ayla é tímida e não sorri para as pessoas que não conhece, a primeira vez que a vi sorri foi para sua avó, considerando que tinha acabado de conhecê-la também, isso foi um tanto diferente.

— Gostou dela? — pergunto olhando para ela que ainda olhava por onde a moça tinha ido.

Ela me olha e balança a cabeça afirmando.

Eu também — digo em meus pensamentos.

Afasto a ideia da minha cabeça, e olho para minha filha que parecia hipnotizada pela moça também.

— Vamos entrar e conhecer nossa nova casa —pego a sua mão e entramos juntos.

Ainda estava cheia de pessoas passando de um lado para o outro montando os móveis e instalando as coisas, pelo que me disseram, essa casa está à bastante tempo fechada.

Tivemos que instalar um alarme de segurança, campainha na porta, alarme de incêndio, tapar alguns buracos e por isso não conseguimos fazer a mudança dos móveis antes.

O lugar era grande e espaçoso. Mas como disse , ainda estava uma bagunça com pessoas indo de um lado para outro com móveis e nossas malas.

Contratei algumas pessoas para organizar tudo para nós, vai ficar faltando os detalhes do quarto da Ayla, que vejo depois como faremos.

— Bom dia, senhor Smith — um homem de terno e cabelo loiro me cumprimenta.

— Bom dia, mas nada de formalidade, estamos na minha casa — sorri gentilmente para o homem em minha frente.

— Claro, tem razão. Sou seu novo colega de trabalho e vim te receber aqui na cidade.

— Muito obrigado pela gentileza. Pode me chamar de Max e essa é a minha filha Ayla.

— Filha? Não sabia que tinha filhos, Max — ele fala e da um sorriso para minha filha. — A propósito me chamo Joseph.

— Eu também não sabia até uma semana atrás, e até o momento só tenho ela — sorri.

— Sendo assim, acredito que tenha muito a descobrir ainda sobre o que é ser pai — ele diz com uma sorriso de lado.

— Nem me fale — ele ri.

— Vamos dar uma volta pela cidade enquanto sua casa fica pronta para recebê-los? — ele pergunta apontando para porta, sugerindo que saíamos.

— Claro — olho para Ayla e pergunto. - Vamos passear, meu amor?

Ayla faz que sim com a cabeça e sorri animada com a idéia.

Também fico feliz em trazer alegria para ela.

Saímos da nossa nova casa de carro, apesar de ser no interior, é diferente do que pensava, é uma cidade com muita coisa para se mostrar.

Fomos ao centro da cidade e vimos bastante lojas, e recebemos vários olhares.

Minha Pequena AylaOnde histórias criam vida. Descubra agora