Capítulo 42

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Melinda

Desde que Max e eu nos acertamos ele vem tentando de todas as formas compensar o tempo perdido.

Com isso, ele sempre chega no horário em casa, saímos algumas noites em família, outras ficamos em casa os três e depois que colocamos a Ayla na cama aproveitamos o nosso momento a dois.

Ele me convida algumas vezes para dormir em sua casa e se convida para dormir na minha, mesmo não sendo a primeira vez, acho que ainda não estou pronta para dar esse passo.

Ainda não conversamos sobre isso, e ele não sabe que ainda sou virgem. Não sinto vergonha, mas fico insegura sabendo como o Max é experiente.

- Tia, vamos para onde esse fim de semana? - Ayla pergunta me tirando dos meus pensamentos.

- Bem, o seu ainda não disse - digo para ela. - Mas ele disse que iríamos gostar.

- O papai não mente, deve ser um lugar muito legal - ela diz animada.

A minha pequena parece estar mais tagarela que antes, acho que esses dias sem falar serviu de repouso para o que vinha por aí.

O sinal tocou avisando que já estava na hora da saída.

- Sem correr crianças - Aviso, mas é em vão, todos saem correndo da sala.

A Ayla fica a minha espera enquanto pego as minhas coisas.

- Vamos, meu docinho? - estendo a minha mão livre para que ela a pegue.

Seguimos juntas para a saída da escola, e como de costume nesses últimos dias, o Max já nos espera.

- Senhoritas - ele nos cumprimenta galanteador.

Abre a porta para as duas, e após colocar Ayla na cadeirinha da a volta e se senta no banco do motorista iniciando a partida.

- Papai para onde vamos amanhã? - Ayla pergunta.

- Para um lugar especial - ele diz. - A noite conversamos minha pequena luz.

- E eu? - pergunto.

- Amanhã saberás - ele diz simplesmente.

- Isso não é justo - finjo irritação.

- Amanhã vai chegar rápido, tia

Fomos conversando sobre outros assuntos no caminho, o Max não quis dizer o que vamos fazer por todo esse tempo que fui comunicada do nosso fim de semana.

Fomos todos para casa do Max.

- Direto para o banho mocinha - Aviso a Ayla que já havia corrido para a cozinha.

- Sim, mam... tia - ela se espanta. Impressão minha ou ela ia me chamar de... não, esquece.

- Vou te ajudar filha, depois descemos - Max diz. Ele me dá um selinho antes de subir as escadas com a Ayla.

Enquanto eles estão no banho eu preparo o almoço.

--♡--

- Vai, amor, conta logo - imploro para ele.

Já passa das nove horas da noite e a pequena já esta dormindo. O Max conversou com a Ayla e ela parecia animada com o dia de amanhã, quase não conseguimos colocá-la para dormir, e por isso estou ainda mais curiosa para saber para onde vamos.

- Quando chegar vou vai saber - ele fala.

- Você é muito mal, senhor Smith.

- É mesmo? - ele pergunta. Concordo com a cabeça, mas logo percebo que foi uma má idéia.

Ele começa a me fazer cócegas, me fazemos rir horrores e até ficar um pouco sem ar.

- Tá bom, tá bom - digo ofegante. - Você não é mal.

- Muito bem, agora me conta mais do seu dia.

- Eu passo o dia com crianças correndo de um lado para o outro, não têm muito o que falar.

- E quando chega em casa tem mais uma - ele fala sem graça. Sei que ele se sente culpado pela responsabilidade que carrego, mesmo ele não tendo pedido.

- Mas é diferente - digo. - A Ayla é minha, não é a mesma coisa correr atrás dos filhos dos outros e do seu.

- Por que acha isso?

- Sei lá, só não é trabalho, eu fico com a Ayla porque a amo, e mesmo amando o meu trabalho eu o trocaria facilmente se eu tivesse que cuidar dos meus filhos e de mais três Aylas.

- Ayla é um nome bonito, mas não precisamos colocar no nome de todos os nossos filhos - ele fala me fazendo ri.

- Seu bobo - falei rindo.

- Mas você me ama mesmo assim.

- E ainda por cima é convencido.

Rimos.

- Dorme comigo hoje? - ele pede.

- Não sei, acho melhor ir pra casa mesmo.

- Vai, amor - ele faz carinha triste. - Só hoje.

Ainda estou relutante a aceitar, mas não posso negar que fico tentava com seu convite.

- Juro que não vou tentar nada, vou me comportar - ele fala. Coro envergonhada.

Será que ele sabe?

- Bom, a menos que você queria que eu faça algo - ele sorri malicioso.

- Max, eu... - ele me interrompe.

- Não se sinta pressionada, vou respeitar sua decisão - ele diz carinhoso.

- Eu ainda não fiz, é... - me embaralho com as palavras. - Eu não acho que esteja pronta, eu confio em você, mas...

- Você quer dizer que ainda não... - ele supõe surpreso.

- Eu sou virgem - digo de uma vez, fecho os olhos já sentindo minhas bochechas queimarem.

O que ele vai achar sobre isso, e se ele achar bobo?

Paro os meus pensamentos ao sentir ele me puxar e depositar um beijo na minha testa.

- Não se envergonhe por isso, eu meio que já suspeitava - Max diz.

- Como? Está tão na cara assim?

- Não, Melinda - ele sorri fraco. - Só imaginei mesmo, mas isso não é importante, se você fosse ou não fosse não mudaria a forma como te vejo e te amo.

- Eu não te contei antes porque tive medo que me achasse inexperiente e não me quisesse mais, eu não suportaria.

- Como eu faria uma coisa dessas, eu te amo independente e tudo, e não importa a sua experiência, eu vou esperar pelo seu tempo, até mesmo depois do casamento.

- Casamento?

- Sim, vamos nos casar um dia, você não quer?

- Claro que quero, meu amor - sorri boba. - Quero tudo com você.

Ele sorri.

Confesso que toda minha segurança foi embora ao ouvi-lo, ele é tão perfeito e tão meu, apesar de não ser o melhor momento eu sei que estou pronta para quando ele chegar, eu sei que quero ser sua para sempre.

Passamos a noite juntos e na manhã seguinte iríamos viajar para algum lugar ao qual ainda não soube nada, mas espero que esse lugar nos traga ainda mais união.

Continua...

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Olá meus amore!

Queria agradecer a vocês pelos 3k de visualizações, vocês são o máximo ❤

Feliz Natal ❤

Beijos, Larissa.

Minha Pequena AylaOnde histórias criam vida. Descubra agora