Capítulo 29

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Maxwell

Nem acredito que a Maya veio passar o fim de semana com a gente, a Ayla ficou feliz em finalmente conhecê-la, só não tenho certeza se a Melinda partilha dos mesmos sentimentos.

Desde que a Maya chegou percebi que a Melinda ficou distante, elas se comprimentaram, mas não conversaram muito.

- Acho que a Melinda não gostou muito de mim.- Maya diz no meu ouvido.

Todos estão distraídos conversando, inclusive a Melinda que parece ter se dado bem com a minha mãe e o Henrique.

- Acho que ela está partilhando dos mesmos sentimentos que seu namorado tem por mim. - sussurro para ela.

- O Henri não tem ciúmes de nós dois juntos. - Ela diz. A mesma olha para onde o seu namorado está e percebe que ele está olhando desconfiado para onde estamos. - Ou tem?

- Não sei, mas se a Melinda estiver vou precisar conversar com ela, não quero arrumar briga na nossa primeira semana de namoro.

- Tem razão, temos que mostrar que entre nós não a nada além de amizade. - Ela diz - E que história é essa que você está namorando e não me conta nada? - ela me dá um leve tapa no peito.

- Ai. - faço drama. - Não precisa de agressividade.

- Não me esconde as coisas, então. - Ela diz e sorri. - parabéns, finalmente se assumiram.

- Sim, mas não foi como queria.

- O que? - ela questiona confusa.

- O pedido, tinha pensando em algo mais especial. - comento com a mesma.

- Faz então. - Ela dá de ombros enquanto fala.

- Como assim? - A olho confuso.

- Você pode fazer um pedido oficial, o Henri me pediu em um restaurante, o Derek pediu a Bella em um jantar, foram pedidos simples, mas foram românticos.

- Então tenho que fazer comida?- pergunto só para caçoar dela.

- Por que eu gosto de você mesmo?- ela se pergunta em voz alta.

- Eu já entendi, boba. - Digo revirando os olhos. - me ajuda com a surpresa?

- Com todo prazer. - Ela sorri animada.

- Filho - minha mãe fala chamando a minha atenção. - me ajuda com a preparar um café para servir.

Ela pede e vou com ela até a cozinha.

- Então, preparar café é um código para? - questiono assim que entramos na cozinha.

- Para podermos conversar a sós finalmente.

- Qual o problema, dona Elisa?

- Nenhum filho, na verdade eu só vejo solução.

- Como disse? - Semissero os olhos.

- Onde você encontrou aquele garota? Ela é um doce, não a machuque ou você vai se vê comigo. - Ela diz indo direto ao assunto, e apontando o dedo indicador para mim com um tom ameaçador na voz.

- Não deveria ser ao contrário, a senhora é a minha mãe.

- Sim, e por isso mesmo que estou dizendo isso, a Melinda é especial e merece alguém que a ame.

- Eu sei, e eu a amo. - Digo e essas palavras parecem choca-lá.

Ela me analisa por longos dois minutos.

- Ou meu Deus!- ela exclama. - Você está falando sério, como isso é possível? Meu menino finalmente conheceu o amor verdadeiro.

- Eu amei a mãe da Ayla, mamãe. - assumo a ela. - amei muito, mas o que sinto pela Melinda é diferente, acho que até mais forte de tudo que já senti antes.

Minha Pequena AylaOnde histórias criam vida. Descubra agora