Capítulo 32

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Melinda

Passamos o dia no shopping fazendo compras e também passamos horas no salão de beleza.

- O que acham de um corte mais ousado?- a cabeleireira pergunta.

- Não, nada de corte. - nego de imediato. - só uma hidratação.

- Nós também só vamos querer hidratar. - Maya diz e a cabeleireira assiste.

- Unha também?- Outra moça pergunta.

- Queremos sim. - Dona Elisa responde.

- Vovó, eu também posso?- Ayla pergunta chamado nossa atenção para ela.

- Claro, meu bem, mas pergunte a sua mãe. - Dona Elisa diz. - Ou me desculpe, pergunte a sua tia Linda.

Dona Elisa parecia envergonhada com o que acabara de falar.

- Tudo bem, não me importo. - Digo para a Elisa. - Me sinto como mãe as vezes. Doan Elisa sorri.

- Mas a minha unha pode? - Ayla pergunta impaciente.

- Por mim tudo bem. - Digo. - Mas só cores leves.

- Tá legal. - Ela diz.

Sessão beleza começou, e levou umas duas horas no mínimo.

Já tínhamos rodado em todas as lojas desse lugar e comprado várias horas, inclusive um vestido lindo e elegante que não sei nem onde vou usar, mas por muita insistência da Maya acabei comprando.

E com comparando eu quis dizer que a Maya pagou, ela disse ser um presente para me recompensar pelo clima estranho que ela causou esse fim de semana. Lógico que neguei até o fim, mas ela tem uma ótima lábia e conseguiu me vencer e comprou o vestido.

Também comprei um vestido lindo para minha menina, é rodado, na cor azul e tem algumas borboletas. Dona Elisa e a Maya não compraram muitas coisas, mas insistiam mesmo assim em ir a várias lojas.

- Podemos ir pra casa?- pergunto depois da sétima volta no shopping. - Não estou querendo ser estraga prazeres, mas já passamos por essa loja no mínimo sete vezes, preciso descansar.

- Também estou mortinha. - Ayla diz. - Liga pro papai, tia Maya. - franzi o senho.

- Claro, pra perguntar se ele quer que levemos alguma coisa, não é?- Dona Elisa diz é cutuca a Maya que só então parece voltar a realidade.

- Sim, sim. - Ela diz. - vou ver com ele.

Ela sai nos deixando ali no meio da multidão.

- O que tem achado da cidade, Melinda?- Elisa pergunta.

- O pouco que vi me agradou muito. - sorri. - E obrigada mais uma vez por me receber.

- Não precisa agradecer, filha.- ela diz gentilmente. - Nós que agradecemos por ter vindo, aliás, poderiam vir mais vezes.

- Sempre sempre.- Ayla responde. - Mas não fica triste se a gente demorar a voltar, o papai é muito ocupado.

- Ele trabalha muito não é? - Dona Elisa conversa com a neta.

- Sim, todos os dias. - Ela diz. - Mas a Tia Linda cuida de mim.

- É, mas o papai te coloca na cama todos os dias. - Digo.

- É, mas ele não sabe contar histórias, só você tia. - ela cochicha. - não conta pra ele. - Dona Elisa sela seus lábios com os dedos em função de demonstrar que dá boca dela não sairá nada. Seguramos o riso.

Minha Pequena AylaOnde histórias criam vida. Descubra agora