Capítulo 13

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Melinda

Fomos para casa deles, e rapidamente entramos na casa do Max.

— Vem, vou te mostrar onde fica o quarto dela — ele fala e eu assinto o seguindo, ainda com a Ayla nos braços.

Depois de fazer um tour rápido na casa dele até chegar no quarto da minha pequena, paramos em frente à uma porta.

— Tia, gostou da nossa casa?

— Sim, pequena — digo a olhando. — Você tem uma casa muito bonita — ela sorri orgulhosa.

— Esse é o quarto da Ayla — ele fala apontando para a porta antes mesmo de abri-la. — Tem um banheiro no fim do corredor e essa porta do lado é a do meu quarto. Caso precise de algo.

— Entendido, senhor — digo e ele ri.

— Desculpa, eu só queria te dizer onde ficava tudo — ele fala. — Se precisar de ajuda — ele sugere.

— Eu entendi, Max — ri franco. — E acho que nos viramos.

— Tô com sono — Ayla fala.

— Acho melhor eu dar banho nela logo — digo.

Quelo tomar banho na banheira do papai — ela fala toda dengosa.

— Nada disso, mocinha — ele fala. — Outro dia a Melinda te da banho de banheira, hoje não.

— Tá papai — ela concorda obediente.

— Então vamos lá — digo entrando no quarto dela, com a ajuda do Max, que abre a porta para nós.

Coloco ela no chão e o Max me ajuda a pegar as coisas dela para o banho.

Dou banho nela e depois ajudo ela a se vestir.

— Conta uma história — ela me pede com aqueles olhos castanhos brilhantes.

— Qual você quer, meu anjinho? — pergunto ajudando ela a se cobrir na cama.

— Cinderela, eu tenho o livro — ela fala e aponta para a sua prateleira de livros.

— Está bem, agora fica quietinha que vou ler pra você — ela se ajeita na cama, pega o seu coelho de pelúcia e o abraça.

Me sento na cama ao seu lado e abro o livro. Começo a ler enquanto faço cafuné em sua cabeça.

— Era uma vez, uma bela jovem chamada Cinderela que vivia com o seu pai, um comerciante viúvo e muito rico. Cinderela perdera a mãe ainda criança e o seu pai, pensando que Cinderela precisava de uma nova mãe, decidiu casar-se novamente... — leio como se estivesse vivendo a história e ela ouvia tudo atentamente e me olha enquanto leio.

Depois de alguns minutos a história chega ao fim.

— O príncipe muito triste, apanhou o sapato e, no dia seguinte ordenou aos criados do palácio que procurassem por todo o reino a dona daquele pequeno e delicado sapato de cristal. Os criados foram percorrendo todas as casas e experimentando o sapato em cada uma das jovens. Quando chegaram a casa da Cinderela, a madrasta só chamou as suas duas filhas e ordenou ao criado que lhes colocasse o sapato. Por muito que se esforçassem o sapato não serviu a nenhuma das irmãs. Foi então que Cinderela surgiu na sala, e o criado insistiu em calçar-lhe o sapato. Este entrou sem dificuldade alguma. A madrasta e as suas duas filhas nem queriam acreditar! O príncipe, sabendo do sucedido, veio imediatamente buscar a Cinderela, montado no seu cavalo branco e levou-a para o castelo, onde a apresentou ao rei e à rainha. Poucos dias depois, casaram-se numa linda festa, e foram felizes para sempre — digo por fim e olho para ela, que dormia serena.

Minha Pequena AylaOnde histórias criam vida. Descubra agora