26. Elevador.

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Z: Entra. - Ela diz suave, acenando com a cabeça para dentro quando a porta se abre.

Sinto que algo vai acontecer e fico emocionada com a ideia do que ela quer fazer comigo em um espaço confinado.

Sem dizer nada, faço o que ela manda, ela me segue logo atrás, fechando rapidamente a porta, apertando impaciente o botão.

Com essa proximidade com ela sinto a tensão no ar. Me viro em sua direção para olha-la, mas com um gesto veloz ela me prende entre a parede e seu corpo, colocando sua mão esquerda em meu rosto para me proteger do impacto.

Meu escorpião morde todo o nódulo da minha orelha, e sua mão direita alcança imediatamente o elástico da minha calça, com movimento igualmente violento ela insinua dentro da minha calcinha, me fazendo soltar um grito de prazer.

M: Aaahh!! - Eu suspiro quando sinto seus dedos afundarem em mim com impaciência.

Z: Duvido que a Kabila te deixa molhada assim... - Ela sopra na minha orelha, enquanto sua mão continua a se mover com arrogância dentro da minha calcinha, me deixando completamente louca por ela.

Sinto seu perfume invadir cada partícula do meu corpo e seu hálito quente no meu pescoço, autorizando ela tomar posse total de mim.

M: Zul-lema... - Eu gemo seu nome com dificuldade, com minhas bochechas vermelhas e quentes pelo calor.

Minhas mãos contra a parede agora são a única base de sustentação que me mantém em pé, porque minhas pernas trêmulas querem ceder a qualquer momento.

Z: Essa garota está me deixando muito irritada... - Ela diz ásperamente enquanto seus dedos movem com força na minha zona mais sensível.

Eu estou completamente molhada e sua mão escorrega facilmente na minha intimidade, fazendo-me perder o equilíbrio e todos os tipos de controle sobre meu corpo.

M: Aahh!... - Eu continuo a gemer e sinto sua outra mão passando pela minha barriga e elevando para meus seios, no qual ela aperta com força antes de subir pro meu pescoço, terminando na minha boca, na qual ela cobre para sufocar o que agora se tornou gritos de prazer.

Z: Você sabe que eu ainda não a matei porque ela é importante para você... - Segue seu discurso violenta.

Posso sentir toda a sua raiva quando ela me toca, ela está descontando em mim da forma mais carnal possível, e eu só consigo me render a ela, plenamente excitada.

M: Ahh, Amor...

Meu corpo é invadido por descargas de electricidade que atingem meu abdômen inferior até chegar na boca do estômago. Meus seios estão duros, ansiosos pelo seu toque possessivo.

Z: Mas todos aqui sabem como eu fico quando mexem com o que é meu... - Ela pronuncia essas palavras com dureza e me faz estremecer.

Um arrepio de medo e ao mesmo tempo de tesão se espalha por todo meu corpo assim que ela tira a mão da minha calcinha molhada e depois com o gesto brusco abaixa minhas roupas de baixo, fazendo minha bunda ficar nua na frente ela.

Z: E você, loirinha... - Ela se afasta e me encara de cima para baixo com desejo, fazendo meu corpo inteiro se arrepiar.

Z: Você é toda minha. - Ela finaliza sua oração, dando um tapa forte no meu traseiro. Que me faz gritar alucinada.

Com um movimento rápido entrelaça os dedos no meu cabelo e direciona meu tronco para baixo, voltando a me masturbar por trás, ela afunda dois dedos dentro de mim, e quando percebe que eu estou prestes a ter um orgasmo ela sobe rápido para meu clitóris com movimentos circulatórios. Com esse gesto eu gozo me contorcendo de prazer como eu nunca fiz antes.

Eu suspiro, grito, fico toda molhada, e ela cobre minha boca e me segura, pois estou sem o menor controle do meu corpo.

Ela me segura e sem força eu desabo sobre ela, descansando minha cabeça em seu pescoço, tentando recuperar o fôlego. Ninguém nunca me fez gozar assim, ninguém nunca me tocou assim, com tal arrogância que, por algum motivo perverso, me fez sentir ainda mais dela.

De repente sua violência desaparece. Ela me segura com cautela enquanto eu estou apoiada nela, mas sua mente parece vagar em outra dimensão. Ela tem o semblante preocupada.

Me afasto dela para trazer minhas calças e me cobrir da nudez. Ela ameaça colocar o dedo no botão para reabrir o elevador, mas eu a impeço.

M: Espera! - Digo olhando nos seus olhos e bloqueando, suavemente, sua mão.

Ela me encara confusa e eu chego mais perto de seu rosto no qual eu seguro e pouso gentilmente meus lábios nos dela.

Eu a sinto enrijecer, seus músculos ainda estão tensos de raiva, eu simplesmente continuo a beija-la, ansiosa pelo seu gosto, passando a mão nos seus cabelos lisos acariciando na intenção de acalma-la.

Eu a sinto relaxar lentamente sob meu toque, então sorrio enquanto continuamos a nos beijar e fazer nossas língua dançarem sem trégua, almejante pelo contato uma da outra.

Ela se desprende e quebra aquela conexão que estava fazendo meu coração bater mais rápido. Seus beijos são algo que me faz sentir no lugar certo, exactamente onde eu preciso estar, e com quem eu preciso estar.

A ideia de Zulema se deixar levar assim só comigo me faz sentir importante, me enche de adrenalina, faz com que eu fique mais envenenada por aquele escorpião intocável, que aos poucos eu estou tornando tangível, quebrando lentamente suas barreiras com beijos apaixonados.

Zulema traz a cabeça para trás, apoiando-a no elevador de carga, e solta um suspiro pesado.

Z: Eu não me reconheço mais. Você com essa cara de patricinha e esse seu cabelo loiro idiota está me confundindo. - Ela diz ironicamente.

Eu sorrio com a declaração, é o máximo que alguém pode conseguir de uma pessoa como ela.

M: Você sabia que pode dizer que me ama, sem problema nenhum? Isso não vai fazer você perder seu trono de "bad girl". - Provoco-a com um sorriso divertido nos lábios, sabendo muito bem que Zulema jamais admitiria amar alguém.

Ela tem uma espécie de adoração narcisista apenas por ela, isso já me deixou nervosa muitas vezes, mas depois de conhece-la, isso se tornou motivo de provoca-la e me divertir.

Faço minha rainha árabe rir divertida.

Z: Pode esquecer essa ideia. - Ela diz cheia de orgulho, clicando no botão para a porta se abrir.

Me apaixonei pela minha inimiga - ZURENA.Onde histórias criam vida. Descubra agora