45. Especial.

2.3K 236 418
                                    

Zulema e eu caminhamos lado a lado, com nossas mão entrelaçadas, pelos corredores até nossa cela para dormir. Não consigo parar de sorrir, estar com ela me deixa eufórica, pareço tocar as estrelas.

Constantemente vejo olhares de alguma detenta que, com certeza, gostaria de estar no meu lugar. Ter a proteção de Zulema aqui não é pouca coisa, ela assusta toda prisão e quase ninguém se atreve a lutar contra ela. 

Z: Parecemos um daqueles casais cafonas. Que besteira. - Ela bufa divertida, com um sorriso tímido. 

M: Se você quiser pode soltar minha mão. 

Z: Hmm... Não. - Ela da de ombros e eu sorrio. 

Cruzo meus braços em seu pescoço, e novamente entrelaço nossos dedos, beijo seu rosto na frente de todos, para deixa-la ainda mais envergonhada, mesmo que na realidade haja poucas pessoas por perto neste momento. 

Chegando na cela, notamos que todas as meninas já estão no quarto. Saray nos cumprimenta por baixo das cobertas enquanto eu acho que ela está... Sim, ela está fodendo com sua namorada. 

Triana e Goya, aparentemente, já estão dormindo, em uma posição um tanto inusitada: uma sobre a outra, completamente nuas. A rainha árabe faz uma careta para aquela cena, enquanto eu pisco divertida para ela. Essa noite eu estou de bom humor, muito feliz por ela ter voltado. Corro para a cama dela, deixando a minha vazia. 

A árabe senta de pernas cruzadas no colchão e começa a tocar seu pescoço dolorido. 

M: Está com dor, amor? - Eu pergunto, sentando ao lado dela. 

Z: A culpa é do isolamento, eles tem um péssimo hábito de me manter amarrada. - Ela reclama com uma careta, enquanto eu continuo séria. 

Ela usa apenas a blusa branca do uniforme, e um micro short amarelo do pijama. Quando ela leva a cabeça para um lado, seu cabelo preto cai sobre os ombros, deixando seu pescoço esculpido descoberto. Eu lambo meus lábios, ela é tão bonita.

M: Você quer uma massagem? Eu sou muito boa nisso, sabe, é o que dizem... - Eu digo brincalhona, afastando o cabelo dela.

Por um momento eu os acaricio. Eles são tão lindos, sedosos, brilhante... e daqui eu posso sentir seu perfume que desperta cada partícula do meu corpo. 

Z: Eu já recebi muitas massagens boas nessa vida, loira. Mas vamos ver o que você é capaz. - Ela responde divertida. Eu sorrio e balanço minha cabeça, que audácia ela tem para me responder assim. 

Descanso minhas mãos em seus ombros, começo com movimentos lentos, porém intensos, indo em direção ao seu pescoço. Eu a ouço murmurando algo. Ela está gostando, e eu sorrio inevitavelmente. Em seguida, percorro minha mãos até seus braços e acaricio. Eu me aproximo com o rosto por trás de seu pescoço, e começo a provar sua orelha com a língua, fazendo-a enrijecer. 

Z: O que você está fazendo? - Ela sorri divertida encolhendo o corpo. 

G: Ei Maca, também quero massagem. - Goya me interrompe de sua cama. 

Triana da um leve tapa em seu braço, ainda por cima do corpo da namorada, e eu e meu escorpião notamos que elas estão olhando para nós, acompanhando nossas ações. 

Foda-se, privacidade aqui é zero. Bando de pervertidas. 

Z: Cala boca, gorda! - Zulema responde incomodada, enquanto eu volto a provocar sua orelha, agora começando a lamber seu nódulo. 

Deus, ela é tão boa. Eu poderia lambe-la inteira. 

A árabe trás sua atenção de volta para mim e com um movimento rápido ela vira todo seu corpo em minha direção e me faz deitar de barriga para baixo com força. Ela se aproxima do meu pescoço e começa a devora-lo com leves mordidas, me fazendo rir, e cutuca minha cintura fazendo cócegas. 

Me apaixonei pela minha inimiga - ZURENA.Onde histórias criam vida. Descubra agora