11. Desejo.

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Z: Loira... - Abre os olhos entrando em contato com os meus.

Z: Faça-me esquecer essa dor. - Ela diz num sussurro fechando os olhos novamente.

Aperta sua mão direita na minha e direciona a caminho de sua intimidade, bagunçando completamente meu cérebro, coração e alma. Meus fodidos hormônios agora gritam por ela.

Sinto um fogo de paixão acender dentro de mim e, instintivamente, tenho temor nas pernas e uma onda de calor sobe na parte interna da minha área mais sensível.

Se com aquele pedido ela pretendia me seduzir, não havia necessidade. Eu estou molhada desde o momento em que comecei a despi-la. Mas ela não pode saber disso.

Zulema direciona minha mão para sua entrada, de primeira aberta meus dedos com força lá dentro e geme alto, depois inicia movimentos de vai e vem praticamente me implorando para continuar trabalho.

Com toda honra, minha rainha.

Dominada pelo desejo eu introduzo dois dedos em sua vagina e na parte de trás da minha mão sinto o lago que se formou sobre sua calcinha. Ela morde os lábios e prende a respiração, fazendo uma expressão que me deixa profundamente louca. Eu fecho meus olhos e gemo com aquela imagem, deixando a onda de adrenalina percorrer por todo meu corpo.

Meus dedos voltam para seu clitóris onde eu esfrego fazendo questão de deixa-la ainda mais molhada. Ela já não é capaz de se controlar. Abre a boca e geme de forma desesperada. Eu não sei como eu consegui sobreviver até o dia de hoje sem ouvir o som da sua fabulosa voz daquela maneira.

Em um gesto espontâneo ela se movimenta para retirar sua calça que ainda está no seu corpo nos atrapalhando, involuntariamente ela solta um gemido de dor. Com essa atitude eu me recordo de que minha pequena ainda está machucada e dolorida, portanto, tenho que pegar leve.

M: Tá tudo bem? -Pergunto preocupada, suspirando com minha voz rouca.

Ela finalmente consegue retirar a peça que nos atrapalhava e ordena.

Z: Continua.

Meus dedos passam por sua abertura alisando toda a sua zona de prazer, em seguida penetro dois dedos nela com movimentos mais rápidos.

Zulema fecha os olhos trazendo a cabeça para trás e se apoia no meu ombro, deixando toda região do seu pescoço em direcção a minha boca, como um verdadeiro banquete. Eu tomo droga dessa visão, guardando essa imagem dentro da minha cabeça. Tenho vontade de morde-la e chupa-la com toda intensidade que ela me causa. Mas meu instinto protector não me deixa machuca-la nesse momento de fragilidade, seguro meu desejo para uma próxima (e espero que breve) ocasião.

Sendo assim, eu apenas roço meu nariz em sua pele e inalo com vontade o seu perfume que, com certeza, é meu cheiro favorito. Intercalo entre leves chupões e beijos apaixonados em seu maxilar, usando assim, todos os meus 5 sentidos ao mesmo tempo em uma pessoa só.

Depois de alguns minutos eu a vejo gozar explodindo de tesão sobre minha mão que continua se movendo dentro dela, agora com movimentos mais lentos. Ela desaba sobre mim exausta, seu rosto tem o semblante cansado, fazendo-a parecer ainda mais bonita.

Inexplicavelmente, sem precisar me tocar, Zulema Zahir me deixa excitada de tal forma que ninguém nessa vida foi capaz. Eu não consigo parar de sorrir feliz, animada e acima de tudo completamente apaixonada por ela.

Ajeito nossos corpos de tal forma que eu possa enterrar meu rosto em sua nuca enquanto ela se recupera. Distribuo beijos por todo seu corpo a medida que ela se move para vestir-se.

Me divirto percebendo que ela continua mantendo sua pose presunçosa, querendo estar sempre no comando da situação, como se fosse insensível a dor e aos erros. O que antes me irritava, hoje em dia eu não me importo, pois depois de todos esses anos, a conheço suficiente para saber que por dentro ela tem um turbilhão de sentimentos que estão implorando para serem salvos. Quando eu olhava nós seus olhos, nos poucos momentos em que ela não erguia uma parede impenetrável, tudo parecia tão claro, aquele olhar profundo era como se suas emoções estivessem lutando entre si, mas ela fazia o possível para controla-las com sua mente calculista. Ela não sabe que se ao menos deixasse ir, eu cuidaria dela com tudo de mim.

Levanto da cama e passo um de seus braços em meu pescoço para leva-la para tratar dos machucados na enfermaria. Durante o caminho ela reclama várias vezes, sorrio por dentro por acha-la manhosa, pois há alguns minutos atrás estávamos fazendo esforços muito maiores e ela não estava reclamando. Pego meu escorpião no colo, vou mima-la o quando ela quiser.

...

Ao chegar na enfermaria o actual médico, que entrou no lugar de Sandoval, pede para aguardarmos em uma maca, enquanto ele finaliza com outra detenta. Mas quando íamos fazer Palacios chega com mais dois guardas querendo nos pegar. Rapidamente entro na frente da minha rainha para protege-la.

P: Saí da frente Ferreio, vamos leva-la agora. - Diz bravo.

M: Ninguém vai trincar um dedo nela. -Sou dominada pela fúria.

Os guardas me enquadram e me tiram de sua frente na base da força, a deixando indefesa e sem escudo. Me debato desesperada entre eles, pensando que pode acontecer o pior.

Palacios agarra seu braço, mas nota que ela realmente está ferida. Nesse momento o médico aparece.

Md: Essa senhora não sai daqui enquanto estiver nessas condições. Peço, por gentileza, que todos se retirem e deixem eu fazer meu trabalho. Depois vocês façam o que vocês quiserem com ela. - Ele diz severo para Palácios.

Atenciosamente coloca-se a frente do meu escorpião com as mãos em suas costas, a guiando para dentro da sala, anulando a possibilidade de eu me despedir.

Palácios me olha constrangido, por não ter acreditado em mim. Retribuo o olhar para ele zangada, com meus batimentos acelerados no meu peito.

P: Vamos. -Ele diz rijo, e faz um gesto com a cabeça para seguirmos.

Os guardas ameaçam me segurar, mas eu os empurro agressiva.

M: Não me toca! - Sigo andando.

Me apaixonei pela minha inimiga - ZURENA.Onde histórias criam vida. Descubra agora