BÔNUS

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Aviso: contém cenas de abuso sexual e violência. Se for sensível, não leia. Preserve sua saúde!

Final alternativo de Jeremiah!

Boa leitura!

Jimin tentava ser um bom companheiro. Cuidava da casa, aprendera a cozinhar e até mesmo lavar as roupas, e permitia que Jeremiah o amasse quando quisesse o que se dava com muito mais frequência do que ele gostaria. Não podia queixar-se, afinal, concordara com o casamento e tinha de admitir que Jeremiah fizesse de tudo para agradá-lo. Amava-o com sinceridade, e se esforçava ao máximo para prová-lo todos os dias.

Jeremiah conseguira, por pura sorte do destino, uma boa posição no Banco Planters State, seis meses depois de se unirem. E o banco, dizia-se, fora comprado por um grupo de investidores do Norte, o que Jimin supunha tivesse sido motivo mais do que suficiente para que seu parceiro fosse convidado a trabalhar lá. E Jeremiah era muito generoso com o dinheiro que ganhava. Começara a reformar a mansão, num processo longo, mas cuidadoso, e não deixava passar uma semana sem dar um novo presente a Park, uma estátua de porcelana, um par de luvas de couro, um cachecol de tecido caro, um pente elegante, quase uma joia, e, por fim, uma
belíssima e sensual camisa negra de tecido transparente que não deixava nada para a imaginação do homem que o visse nele. Mesmo depois de oito anos casados, Jimin ainda corara ao receber o mimo, mas Jemmy mantivera o tom casual, dizendo apenas:

— Vamos esperar uma ocasião especial para que você a use. Eu o avisarei quando quiser que a coloque. — Jimin apenas assentira, esperando que tal ocasião jamais chegasse.

Para seu alívio, muitas semanas se passaram sem que o parceiro tornasse a tocar no assunto. Mas, numa tarde quente de fevereiro, Jeremiah, que jamais vinha almoçar em casa, apareceu de repente pouco depois que a igreja matriz batera o meio-dia. Surpreso, Park abriu a porta para ele, ainda usando uma roupa velha que colocara para fazer uma limpeza na cozinha:

— Eu... Não esperava que voltasse para o almoço, querido. Sinto muito se não estou apresentável.

Jeremiah entrou no hall, colocou a bengala no mancebo e voltou-se, sorrindo.:

— Está tudo bem, Minie. — O brilho diferente nas pupilas dele deixavam Park tenso. — Dentro de minutos estará mais do que apresentável. Vai estar isso sim, desejável!

— Acho que não estou entendendo. — Jimin replicou confuso

— Mas entenderá. — Ele o tomou pelo braço e levou-o consigo para o quarto principal.

Ao antecipar suas intenções, Park protestou, com suavidade:

— Oh, Jemmy, estamos no meio do dia! Pessoas decentes não fazem certas coisas antes de do sol se pôr. Não podemos!

Mas ele não parecia estar ouvindo. Foi direto ao armário e começou a abrir gavetas, em busca da tal camisa:

— Onde ela está Park? A camisa preta que lhe dei?

Ele engoliu em seco.

— Jemmy, não espera que eu...

— Claro que sim, querido. Vista-a. — Jeremiah achou a peça e jogou-a sobre uma cadeira próxima a Jimin, começando, por sua vez, a se despir. E, ao ver que seu marido não se movia, instigou-o. — O que está esperando?

Park, obediente, apanhou a roupa. Agia devagar, como se estivesse indo para um patíbulo.

— Muito bem, agora entre no quarto de vestir, coloque-a e volte para que eu o veja — Tigart ordenou ansioso.

— Por favor, não podemos deixar para esta noite? — Jimin ainda tentou. — O sol está tão forte e...

— O sol está forte lá fora, meu amor. E é justo por causa do calor que quero amá-lo agora. Fiz sempre o que você quis por muito tempo, fazendo amor apenas no meio da noite, quando nenhum de nós consegue enxergar o outro direito. Agora, não quero mais esses pudores tolos, já ultrapassamos a linha do pudor quando nos unimos para viver como um casal. Você é meu marido, e terá de se comportar como tal. Park olhava-o, parado no meio do aposento, o coração ameaçando sair pela boca. — Vá! — Jeremiah mandou. — E, quando voltar, permitirá que eu o olhe o quanto queira. — Mais uma vez Jimin obedeceu, percebendo que não havia alternativa. Vestiu-se, diante do espelho do outro cômodo, sentindo-se envergonhado demais, a camisa expunha-o por completo, o que ele detestava. — Amor, por que está demorando? — Jeremiah chamou, impaciente.

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