CAPÍTULO V

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Boa leitura!

O doce romance entre Jungkook e Jimin começou naquela suave noite de verão nos jardins da propriedade Jeon.

Felizes e apaixonados, não viam a hora de estar a sós de novo. E sempre que estavam sozinhos beijavam-se sem parar, até que seus lábios estivessem inchados e seus corações acelerados de prazer. Não contaram a seus pais de imediato o que estava acontecendo, tinham receio de que se eles soubessem de tal envolvimento não aprovassem e não mais permitissem que passassem tanto tempo a sós.

Mas, como Jimin concordara, Jungkook contou tudo a Jeremiah.

No dia que se seguiu à festa, Jeon abriu seu coração ao amigo. — Ele me ama! — exclamou, animado com o sorriso de orelha a orelha. — Tanto quanto eu o amo!

— Como sabe? Achei que você fosse esperar, que não fosse se declarar a ele ainda...

— Mas foi Minie quem se declarou primeiro!

— O quê?! — Jemmy ficou incrédulo.

— É meu amigo. Ontem ele foi até o jardim onde eu estava, disse que me amava e que queria que eu o amasse também. E como o amo! Então, me declarei e disse que pretendo pedi-lo em casamento. — Disse exultante.

Jeremiah sorriu, mas sem muita confiança. Murmurou apenas. — Bem, então desejo felicidades a vocês dois e boa sorte já que vão precisar casar com um homem é abominável para as outras pessoas.

Jeon apenas se deu a liberdade de ignorar o último comentário, pois pretendiam se casar e passar o resto da vida juntos, a sociedade concordando ou não.

No entanto era muito difícil para Jimin guardar um segredo tão grande dos pais. Então, em uma manhã tão calorosa quanto o dia que nascera, Jimin se reuniu com os pais para o almoço e lhes contara sobre seu romance com Jeon. Jiwoon, a princípio relutara contra a ideia, não conseguia ver futuro em dois garotos juntos, só conseguia pensar no que os demais iam falar.

Na verdade, não é que se importasse com o romance de seu único filho, não pensava sobre Jimin amar outro homem especificamente, mas lhe importava que não fosse ferido pelas palavras rudes dos demais. Então direcionou um olhar de súplica a Marion, que disse. — Eu não poderia querer um genro melhor, confio completamente que Jungkook pode proteger meu Jimin.

Se Marion aceitava, Jiwoon é quem não seria contra, pois confiava plenamente no julgamento da mulher com quem casara. Jimin sabia que podiam contar com os pais para serem felizes. Os Park perceberam, pela coragem do filho em expor o relacionamento, a extensão dos sentimentos de ambos e não tiveram coragem de se opor e correr o risco de fazer o próprio e único filho infeliz.

À noite, quando se reuniram as duas famílias para o jantar de ação de graças, Jungkook tomou coragem e revelou seus sentimentos ao pai, já que confidenciara à sua mãe seu amor por Jimin naquela mesma tarde. Jeon JungHo não expressou espanto ou revolta, muito menos se opôs, disse que já havia percebido há muito tempo a maneira como se olhavam e brincavam, relembrara com nostalgia como começa a namorar Carrie. Não disse que era à favor do romance, no entanto não disse que era contra, apenas pediu que tivessem cuidado e, com muito tato, lembrou a todos que embora não fosse contra o namoro dos dois, insistia para que Jungkook fizesse carreira militar na West Point, para onde seguiria em breve. Os Park, no entanto, não faziam questão e nem mandariam seu único filho para se dispor a lutar em uma futura guerra.

No fundo de seu coração, JungHo tinha esperança de que aquilo fosse apenas um experimento adolescente, pensava que Jungkook estava apenas enfrentando uma fase e aquilo era apenas fogo de palha, da mesma forma que se acendera rápido, assim se apagaria quando Gukk ingressasse na carreira militar.

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