" perdóname dios, si fuera una mujer injusta e implacable. No merezco que me corten las alas y me atrapen en una jaula, me está matando por dentro. Si cometí un error, que el castigo divino caiga sobre mí, pero si soy inocente, déjame libre para que pueda volar. "POV AMELIA.
O céu alaranjado parecia mudar para tons rosados desde a vez primeira olhada que dei por trás das cortinas de seda, aquele fim de tarde com uma brisa suave e ao mesmo tempo quente fazia com que meu corpo permanecesse quente sentindo os pelos da minha nuca se ouriçarem quando uma corrente de ar toca em minha pele. Troco o peso da perna direita para esquerda, inclinando-me para frente onde me debruço observando as pessoas caminhando do lado de fora.
Pareciam felizes, um carrinho de vendia sorvete em uma máquina velha faz a alegria de algumas crianças ao seu redor.
Bem diferente de Santa Rosa...a quantidade de carros passando pelas ruas e a altura dos prédios vizinhos. Eu tenho que agradecer a Deus por ver o sol se pondo no outro lado da serra, sumindo entre o verde enquanto mais uma noite solitária estava começando.
Terceiro dia em Medellín e tudo aqui me fazia sentir falta da minha cidade, as pessoas não olhavam para nós e se olhassem abaixavam a cabeça, Justin não andava mais sozinho e seus amigos não eram os mesmos.
Ver aquelas crianças do outro lado da rua sem nenhum perigo enche meu peito de esperança, me sentia revigorada e se elas podiam correr livremente naquele parque verde porque eu não poderia?
Justin não pode me esconder pela eternidade, as pessoas não me conheciam e não fazia sentido algum me manter aqui dentro quando o mesmo estava fora.
Eu não fiz absolutamente nada, não sou uma criminosa e não posso me sentir como uma.
Respiro fundo olhando para o reflexo do meu corpo no espelho da penteadeira, uso aquele cardigan azul por cima do vestido para cobrir o decote por baixo, não tinha mal algum me vestir daquela maneira aliás, as moças de minha idade estavam lá fora sem nenhum pudor em duas vestimentas.
Solto meus cabelos deixando-os livres, os fios se emaranham quando me aproximo da janela mais uma vez me certificando de que estaria segura.
Pego a bolsinha com poucos pertences, nada além do meu terço é uma carteira com alguns pesos. O apartamento estava vazio, não existia uma viva alma que me fizesse companhia além da televisão, já estava ficando completamente irritada por não trocar mais do que duas palavras com a mulher que subia para colher os sacos de lixo ou quando Bieber mandava alguém checar onde estava na sua ausência.
As Chaves na mesa de vidro no canto da porta e ao passar por ela a tranco me certificando de que estaria seguro.
Sinto meu coração palpitar um pouco mais forte como se estivesse fazendo algo de errado, são passos curtos e medrosos até o elevador para descer. Me incomoda o quanto ele demora para subir e isso me faz pensar duas vezes se deveria realmente fazer o que queria.
Suspiro batendo a ponta do pé freneticamente no chão, apertando a bolsinha em minhas mãos tentando não demonstrar tanto nervosismo. Era impossível! Minhas mãos estão gélidas e eu mal consigo entrar no elevador quando ele abre as portas.
Suspiro...
Eu estou ficando completamente maluca.
O elevador para em um outro andar e um homem adentra no mesmo, dou um passo para trás ficando em uma distância consideravelmente boa, com a cabeça abaixada espero chegar até o térreo. Foi um alívio quando ele saiu primeiro sem nenhum resquício de cavalheirismo, assim era melhor!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Medellín (Kim Namjoon x Min Yoongi )
FanficO que você faria se tivesse que casar com um homem desconhecido pra salvar a sua família de uma dívida? E se você soubesse que o homem que te espera no altar é um narcotraficante de um dos cartéis colombianos mais poderosos do mundo! Amelia teve su...