◇ Sempre teve algo em mim diferente dos outros garotos, algo em mim que segue os movimentos das notas musicais de corpo e alma, um movimento doce, suave e redical incontrolável, eu uso a dança pra me defender dos meus medos e segredos.
...
A bala estava parada no ar como se uma força invisível tivesse puxando a mesma para trás, Pierre não estava acreditando no que estava vendo.
O tempo tinha parado, nada se movia tudo estava simplesmente parado, menos o ponteiro do relógio e ele. O tempo realmente havia parado.
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No segundo Seguinte
Pierre tinha percebido que ele poderia pegar a bala que estava indo em direção ao peito de Felipe, ele poderia salvar a pessoa que até então ele não sabia se amava ou se odiava, mas que naquele dia ele tinha entendido que o amor estava ali, e ele estava fugindo igual um covarde, mas ali naquele momento ele decidiu parar de correr, mas séria difíci explicar essa história inteira para o Felipe, até porquê ele foi a personificação de Chernobyl, e disso ele sabia ele reconhecia que teve muitos erros, mas todo mundo erra não é mesmo?
Outra coisa que tinha chamado atenção de Pierre era o relógio que mesmo parado no ainda estava com ponteiro rodando, sem parar a luz amarela que saía daquele relógio, só poderia ser isso, era isso que tava mantendo o tempo parado, agora fazia sentido esses dois homens estarem aos socos, e esses capangas.
Pierre: Eu preciso arrumar um jeito de tirar todo mundo daqui, mas como eu também não fiquei parado?? A luz só pode ser a luz, ela está no quarto inteiro mas fora daqui o tempo volta ao comum.
Então Pierre teve a ideia de pegar Felipe no colo e levar até fora do quarto para ver se a teoria dele estava correta, então ele conseguiu tirar o Felipe do chão como se fosse uma estátua só que bem bem mais leve, mas ainda assim pesado.
Pierre: Caralho em Felipe, deveria parar de comer um pouco né porque meu amor tá difícil. _ Ele fala olhando para o menino que estava com uma careta estranha, e quando ele passa pela porta do quarto, longe da luz amarela.
Felipe desperta daquela Pausa temporal, e volta ao normal o hospital já estava quase vazio, e as lembranças de Felipe vão voltando aos poucos e como um ato de reflexo ele corre em direção ao quarto, mas Pierre o puxa antes dele entrar.
Pierre: Ei, Felipe calma eles estão tá me entendendo ele estão bem, não sei por quanto tempo mas eles estão. _ Ele diz com as mãos nas bochechas de Felipe que estava muito assutado com a situação atual.
Felipe: Pierre o que você tá fazendo aqui, o tiro o que tá acontecendo?? _ Desespero.
Pierre: Eu sei que a gente tem nossas desavenças mas se eu te contasse você não iria acreditar, você precisa ver. _ Então Pierre puxa Felipe para perto da porta entre aberta.
Felipe vê toda a sua cena e a sua cara de espanto estava estampada em sua cara, ele dúvidava do que via mas ele estava vendo, ele não acreditava no que estava diante dos seus olhos..
Felipe: O tempo está parado... O tiro a bala no chão, foi você que impediu que a bala matasse alguém.
Pierre: Assim na verdade não foi eu, eu só tirei ela dali, suponho que foi aquele relógio que esteja fazendo isso.
Felipe: Isso tá tão confuso eu não sei o que tá acontecendo, na verdade o que você veio fazer aqui?
Pierre: Eu salvo tu de levar um tiro e tu se preocupa com o que eu tô fazendo aqui?
Felipe: Pierre você sempre foi o meu vilão, porque Agora está tentando se tornar meu herói??.
Pierre fica alguns segundos refletindo e então fala o que tanto já quis falar.
