O vizinho de cima

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Usando a mesma desculpa de estarem de férias, as crianças me convencem a deixá-las dormir mais tarde, então fazemos uma sessão de cinema em casa e contamos até com a ilustre presença de Lucas, que por algum milagre, resolveu voltar mais cedo para casa. Acredito que, no fundo, ele também vai sentir saudades dos irmãos.

Meia-noite coloco as crianças na cama e arrumo toda a bagunça que fizemos na sala, então me deito no sofá para esperar por Christopher, que me mandou uma mensagem mais cedo, dizendo para esperá-lo na cama, mas eu não me sinto tão confortável com isso. Parece algo íntimo demais.

Christopher chega meia hora depois, com os ombros pesados e um semblante cansado. Ele deixa a mochila em cima de uma cadeira e vem em minha direção.

— Estou muito atrasado, eu sei — diz, jogando-se ao meu lado no sofá.

— Está com uma carinha cansada — passo a mão levemente em seu rosto, fazendo-o suspirar.

— Estou exausto, mas pelo menos consegui material suficiente para um bom artigo.

— Fico feliz! Quer que eu esquente algo para você comer?

— Não, eu comi por lá mesmo.

— Então acho melhor você ir tomar um banho e dormir, eu vou indo para casa.

— Não, espera... — segura minha mão quando me levanto — Te fiz algumas promessas, quero cumpri-las.

— Você está quase dormindo sentado.

— Só preciso de um banho e estarei pronto. Vem aqui — me puxa em sua direção e cedo sentando-me em seu colo, com uma perna em cada lado do seu corpo, e grudo minha boca na sua, agarrando-o pelo cabelo.

Christopher aperta minha cintura com força, retribuindo ao beijo com tanta ansiedade quanto eu. Depois daquelas mensagens que trocamos, eu estou desesperada por senti-lo dentro de mim.

— Acho melhor irmos para o quarto, então. Você toma um banho e cumpre suas promessas — murmuro ofegante sentindo-o descer os beijos para meu pescoço.

— Vamos!

Christopher me beija avidamente outra vez, chupando minha língua enquanto pressiona nossos quadris com força. Gemo em sua boca me agarrando ainda mais a seu cabelo. Céus, ele tem que ser tão bom com a boca?

— Christopher...

— Certo! Vamos.

Nos levantamos ofegantes e seguimos para o quarto apenas de mãos dadas. Me jogo em sua cama enquanto ele segue para o banheiro, resistindo a vontade de segui-lo. Sei que ele estava cansado das horas a mais que ficou trabalhando e quero dar um tempo para ele.

— Hum! Só queria uma banheira com hidromassagem para aliviar minha dor nas costas agora.

Mordo o lábio deixando meus olhos vagarem por seu corpo e sinto minha calcinha molhar só de me imaginar lambendo-o por inteiro. Desde quando eu tornei uma ninfomaníaca?

— Quer uma massagem? — ofereço, cheia de segundas intenções.

— Não seria abuso?

— Pega um óleo e vem deitar aqui, vem! — bato no colchão ao meu lado.

Christopher faz o que pedi e se deita ao meu lado, usando apenas a toalha enrolada em seu quadril. Calma, Dulce! Primeiro você faz a massagem e depois se aproveita do corpo dele.

Me sento em sua bunda avantajada, derramo um pouco do óleo sabor chocolate em suas costas e começo a massagear seus músculos tensos. É possível ver sua nuca se arrepiar com o toque de minhas mãos e sorrio, é bom ver que eu também causo essas reações nele.