Capítulo 4

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Pov Narrador

Terça-feira, Gizelly acorda com um enorme sorisso no rosto, fez as coisas que tinha que fazer e logo saiu pro trabalho, o dia passou voando, como ela não tinha carro, Pacheco a pegou às 19:00 para seguir caminho a casa da cantora.

Pacheco não havia dito a Gizelly o nome da cantora, isso a estava deixando aflita, porém não tirava o sorisso do rosto.

Cerca de 50 minutos ao volante Pacheco para seu carro na portaria de um grande condomínio, falou seu nome e sua entrada já havia sido liberada, a cada metro andado Gizelly perdia um pouquinho de ar, era ansiedade que não acabava mais.

Pov Gizelly

Estou tão feliz, pelo caminho Pacheco me disse que só bastava minha assinatura para que a tal cantora pudesse lançar algumas das minhas composições, meu coração estava saltando pela boca, quem seria ela? Estou surtando, ela quer me conhecer.

Pacheco estacionou o carro em frente uma bela mansão, meus olhos brilharam, será que algum dia vou poder ter uma casa assim?

Descemos do carro e logo veio até nós uma senhora, acredito ser a governanta, ela tinha um sorisso meigo no rosto.

Eu paralizei quando ouvi o Pacheco dizer a senhora que tinha marcado uma hora com nada mais nada menos do que com Manu Gavassi, me bilesquei pra ver se eu acordava, aquilo só podia ser um sonho, eu sou muito fã dessa mulher.

Entramos na casa, a governanta pediu pra esperar na sala e logo saiu, sentamos no sofá, Pacheco ria do meu nervozismo, fiquei ali por uns 5 minutos apenas passando uma mão na outra olhando pro nada.

Levei um susto ao ouvir a voz de uma mulher atrás de nós, ao me virar, fiquei imóvel, vidrada na Manu Gavassi, logo ela se pôs a nossa frente, pegando na mão de nós dois, chamou pra caminharmos até seu escritório.

Com um pouco de conversa eu fui me aliviando, Manu me elogiou muito, alguns momentos me deixando até envergonhada, ao final da reunião, Pacheco estendeu à Manu o contrato, eu já havia lido, e estava bastante empolgada, o dinheiro que eu iria ganhar com 3 composições vendidas à Manu, eu não ganharia nem em 5 anos na loja, Manu assinou as folhas, e logo me passou para que eu pudesse assinar.

Quando já estava quase tudo acertado, a governanta da casa bateu na porta, Manu deu permissão pra que a mesma abrisse

Manu - Sim dona Antônia

Governanta - Com licença Manuzinha, é que a Rafa já está a sua espera

Manu - Diga a ela que já estou indo

Assim encerramos nossa reunião, Manu me abraçou e disse que esperava por mais letras como as minhas, disse que eu escrevia com o coração, fiquei tão feliz.

Saímos porta a fora, e foi aí que eu quase cai pra trás, sentada em um sofá na sala estava ela, Rafaella Kalimann.
Eu acompanhava a mulher nas redes sociais, ela tinha uma beleza fora do comum, o corpo, os olhos, o sorisso, e sem contar que parecia ser dona de um coração tão bondoso.

Manu apresentou Rafaella a mim e ao Pacheco, quando ela pegou em minha mão eu já não me aguentava de tanto tremer, gaguejei ao falar que era um prazer conhece-la.

Ao final da noite Pacheco me deixou em casa, mesmo eu ó conhecendo por pouco tempo, ele estava sendo um bom amigo, me ajudou muito, sempre serei grata por ele está fazendo com que meu sonho se realize.

Naquela noite ao deitar, só uma coisa tomava conta dos meus pensamentos: Aqueles olhos verdes.

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