Capítulo 68

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Pov Narrador

Na semana seguinte Rafaella já havia começado com as gravações da novela, que por sinal estava deixando o diretor impressionado com o grande talento da mulher em atuar.

Gizelly teve que ir para São Paulo, pois teria uma reunião com Pacheco, aproveitou e resolveu algumas coisas da loja.

Pov Gizelly

Antes de voltar pro Rio passei na Marcela

- Ma o meu apartamento tá vazio, porque não vai morar lá? Assim você fica livre do aluguel

- Tá doida Gi, não posso aceitar

- E porquê não?

- Vai que você resolve voltar pra cá, eu vou pra onde depois?

- Não volto mais pra cá amiga, achei meu lugar, a filial de lá já está quase pronta pra abrir, e já volto com o curso de direito no próximo período.

- Fico feliz por você Gi

Peguei a chave do meu apartamento estendendo pra ela

- Vou ficar muito agradecida se você puder cuidar do apartamento pra mim. Bom que sobra um dinherinho pra você também

Ela me puxou pra um abraço

- Obrigada Gi

Se tem uma pessoa que eu faria questão de ajudar era a Marcela, nunca esqueço quando me mudei pra São Paulo e fui morar com ela, tinha mês que eu não conseguia pagar a metade das contas, e ela pagava sozinha, sem contar as tantas vezes que ela esteve do meu lado quando eu precisava.

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Cheguei em casa antes do almoço, entrei no quarto e vi a Rafaella deitada com o anti-braço tapando seus olhos. Bom, esse horário era pra ela está no projac.

Sentei da beirada da cama

- Amor que foi?

- Minha cabeça tá doendo demais

Coloquei a mão na sua testa medindo sua temperatura, com febre ela não estava.

- Já tomou remédio?

- Ainda não, nem consegui abrir os olhos. A única coisa que fiz foi ligar no trabalho dizendo que não estava me sentindo bem, que não iria hoje

Fui até nossa maleta de primeiros socorros e peguei um analgésico, desci na cozinha pra pegar água

- Abre a boca amor

Levei o comprimido em sua boca com o copo de água

Selei nossos lábios

- Daqui a pouco passa, vou preparar algo pra você comer, qualquer coisa me chama

Pov Rafaella

Acordei sentindo fincadas na cabeça, a dor estava insuportável, só liguei no serviço avisando que não iria.
Gizelly chegou de São Paulo, mais não tive nem forças pra abrir os olhos pra ver seu rostinho lindo.

Quase meia hora depois que ela me deu remédio ela voltou pro quarto com uma bandeja nas mãos, sentei encostando na cabeceira da cama, começei a comer as frutas que ela havia picado pra mim

- Rafa, tá melhor?

Seus olhos demonstravam preocupação

- Tô sim Love, aliviou bastante já

Ela passou as costas da mão pela minha buchecha

- Tem certeza? Se não melhorar vou te levar no hospital

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