Chega a ser engraçado como somos extremamente sociais e solitários ao mesmo tempo. Como necessitamos de outro ser ao nosso lado para conversar, como precisamos firmar conexões, porém, ao mesmo tempo, estamos e somos cada um por si. Relacionamentos que acontecem nesse período chamado de vida, são apenas a união de sentimentos e pensamentos. Cada ser é único, cada ser é completo, nada está faltando. Quando se ama alguém tanto quanto si próprio, vê-se que os dois são singulares, quando há amor é perceptível a singularidade.
E quando esse amor vai embora, é necessário sentir-se completo, como sempre foi. Somos falhos e sempre culpamos alguém pelo fim de alguma coisa, quando é apenas o Destino e o Tempo fazendo o seu trabalho.
Estou no meio de uma partida de Free Fire quando Carolina volta do banho e deita-se ao meu lado, assistindo o filme que deixei ali ligado.
— As gravações já acabaram? — Pergunto sem tirar os olhos do celular.
— Sim, só estava em uma pauta hoje. Nossa, que filme ruim.
— Eu nem sei qual é, só deixei ligado.
— Você almoçou hoje? — Ela pergunta mas não respondo por estar no meio de uma troca de tiros. — Babi?
— Hum? — Murmuro concentrada.
— Almoçou?
— Sim. Quando você tava gravando — Respondo rapidamente e volto minha atenção ao celular.
Sinto Carol aproximar colocando uma perna sobre as minhas e abraçando a minha cintura, com o passar de alguns segundos, deita a cabeça em meu ombro. Afasto uma mão do celular dando espaço para que ela se aconchegue mais, abraço seus ombros e continuo jogando. Ela deixa um beijo em meu pescoço e me olha.
— Qual foi, Carol?
— Nada, só quero ficar aqui com você.
— Rapidinho, já vai acabar.
Continuo com minha atenção no jogo.
— Difícil a vida, né? As vezes você só tá de boa querendo amor e carinho, mas umas pessoas nem ligam pra isso... — Diz como quem não quer nada.
— Depois a dramática sou eu — Respondo rindo.
Põe uma mão em minha barriga sob a camisa, me arrepio com o contato, ela inicia um leve carinho ali enquanto dá alguns beijos em meu pescoço.
— Amor, é ranqueada... — Digo tentando não deixar meu personagem morrer.
— E daí? Depois a gente recupera os pontos. — Mordisca o lóbulo da minha orelha e sobe sua mão lentamente tocando meu sutiã.
— Ok, você ganhou. — Largo o celular na cama e a olho, seguro seu rosto e a puxo para um encostar de lábios.
O simples selinho rapidamente vira algo urgente. Sobe mais o seu corpo ficando quase deitada sobre mim e a sua mão que já estava em meu sutiã, vai à barra da minha camisa fazendo menção de retirá-la do meu corpo. Abandono sua boca e desço os beijos para o seu pescoço enquanto levo minhas mãos em direção à sua bunda, não resistindo à tentação.
— Babi! — Uma batida forte é dada na porta, eu e Voltan tomamos um pequeno susto.
— Ah não! — Carolina reclama saindo de cima de mim e levanto para ver quem é.
— O que você quer, Gs? — Abro a porta com força.
— Ui, acho que atrapalhei alguma coisa — Ri e entra no quarto sem eu ter dado permissão. — Vai correr hoje?
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Summer Love - Babitan
Fiksi Penggemar[concluída] A vida é doida e o mundo é pequeno. Um fantasma do meu passado retorna ao meu presente, se foi ao acaso ou não, eu não sei. Mas continuo o amando mesmo sem perceber. ⚠️Conteúdo +18