Um psicólogo exótico (Romance Gay/Mpreg)

29 -- Grávido.

“Sonhar é verbo: é seguir, é pensar, inspirar e fazer força, insistir, é lutar, transpirar.
São mil verbos que vem antes do verbo realizar.”
— Bráulio Bessa.

•°~~~~~~♥~~~~~~°•
Harry Carter narrando
•°~~~~~~♥~~~~~~°•

Já faz exatamente uma semana que não falo com o Sebastian, eu sei que ele está decepcionado por não ter contado que o John é o seu filho. Mas porra!. Eu não poderia simplesmente falar de um assunto que não me diz respeito. Sebastian é alguém tão importante na minha vida e nunca eu desejaria decepciona-lo.

Dou mais um gole da minha xícara de café enquanto analiso os próximos investimento que a empresa vai fazer. Farto, deixo os papéis e me encosto melhor na minha cadeira de couro, fechando os olhos em seguida.

O meu celular começa a tocar, indicando uma ligação mas mesmo assim não abro os olhos para ver de quem se trata. Longos minutos depois, abro os olhos e nem demora para que a minha sala seja invadida por dois vermes, vulgo, Cristian e Richard.

— Algum problema? — pergunto primeiro quando eles se aproximam, ficando à poucos centímetros da minha mesa.

— Muitos. — Cristian responde e se senta em uma das cadeiras o que me faz arquear as sobrancelhas.

— Quem autorizou para sentar na minha cadeira? — pergunto confuso e os dois reviram os olhos. Richard faz o mesmo que o seu pai, se sentando em uma outra cadeira.

— O que acha de um acordo? — Cristian pergunta.

— Acordo? — pergunto confuso.

— Sim, um acordo... É o seguinte, a empresa tem uma filial e você pode ficar lá como presidente, o que acha? — ele pergunta esperançoso. Solto uma risada mas sem nenhum pingo de humor, é engraçado como o Cristian é tão lerdo, ele acha mesmo que vou aceitar essa proposta? Poxa! Caso ele ache isso eu digo que definitivamente ele é burro. Meu lugar é aqui, na sede da empresa, aqui eu terei mais métodos para poder derruba-lo em tão pouco tempo.

— Admiro a sua coragem de ter vindo até aqui para me propôr um absurdo desses. — digo batendo palmas. — É óbvio que não vou aceitar, então já podem sair da minha sala agora. — digo apontando a porta.

— Eu ainda vou destruir você, desgraçado. — Richard se pronuncia pela primeira vez e se levanta, saindo da minha sala em seguida.

— Seu filho é tão ameaçador assim? — pergunto com deboche.

— Cala boca, doente. — diz também levantando da sua cadeira. — Eu te dei a chance de poder sair daqui e ser presidente em uma das filial mas você negou, então prepara-se, pois vai se arrepender por ter me afrontando. — diz por fim saindo da minha sala.

É engraçado como os filhos adotam comportamentos dos pais, um exemplo prático é o que acabei de ver. Cristian e Richard são exatamente iguais, parece que não sabem pensar ou coisa do tipo. Eles só sabem fazer ameaças.

Pego o meu celular resolvendo ver quem me ligava, desbloqueio e vejo que tem mais de vinte ligações do Simon e Sebastian. Oque será que aconteceu para houver tanta ligação?

Solto um suspiro e penso em quem eu vou ligar, mesmo não conversando com o Sebastian, resolvo ligar pra ele que atende no segundo toque.

— Hm! Você ligou pra mim faz poucas horas. — digo assim que ele atende.