13 -- Lóbulo cortado

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Só um psicopata consegue viver nesse mundo sem sofrer.
- Si Caetano


Harry Carter narrando
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Simon providenciou tudo perfeitamente, eu adorei ver o novo lugar onde o John passaria o resto da sua vida. Se fosse eu no seu caso, certamente enlouqueceria logo no primeiro dia, tudo naquele quarto está na cor branca que chega a ser incômoda e com um tratamento acústico impecável. De lá ele não consegue ouvir absolutamente nada, então já devem imaginar o silêncio que deve estar.

Gosto de ver as pessoas sofrendo, principalmente quando sou eu o causador. E ver o John batendo na porta e gritando para abrirem, me deixa em êxtase.

As câmeras foram postas em pontos estratégicos, me dando uma visão perfeita de todo o lugar. A área C está localizada no subterrâneo da floresta perto da minha mansão, tem um atalho do porão pra lá e faço quase cinco minutos de caminhada.

Vejo que o John senta no chão e começa a chorar. Desligo o meu notebook e saio do meu escritório indo ao corredor que dá para o porão.

Já chegando perto da área C, a visto os seguranças que estavam de plantão e aceno pra eles, cumprimentando-os.

Por já ter recebido a chave da nova residência do John, encaminho-me direito e abro a porta com a chave. Vejo o John de pé me olhando em choque não acreditando que seja eu por de trás do seu sequestro.

- Harry? - Indaga.

- Sim, sou eu querido. Estás surpreso? - digo com um sorriso de canto.

- O quê tô fazendo aqui?

- Ainda não entendeu?. - pergunto indo em sua direção.

- Você tá me assustando. - diz com a voz trêmula e dando passos pra trás até ficar contra a parede.

Chego até ele e a minha vontade é de dar o murro que sempre sonhei em dar naquele rosto perfeito, mas ao invés disto eu aperto o seu pescoço. Tem uma pele tão macia, eu queria apertar com muita intensidade até ficar sem o ar para respirar, mas novamente não o fiz, apenas deixei a minha mão no seu pescoço com um aperto suave. Olhando nos seus olhos dei o melhor sorriso que tinha.

Ele fecha os olhos apavorado com a situação, e eu gosto disso. Hoje é o seu primeiro dia e não queria assusta-lo muito.

- Essa será a sua nova residência. - digo afrouxando o aperto e indo em direção a porta. - Seja bem vindo!.

Dito, saio da sala e o fecho em seguida guardando a chave no bolso e volto pra casa.

Ligo para o Simon exigindo a sua presença e em cinco minutos ele já estava na porta do meu escritório batendo-a, depois de um "Entre" ele adentra fechando a porta e se sentando em seguida.

- Como está o caso das ações? - pergunto.

- Já está resolvido. No começo o Giuseppe mostrou resistência como previsto mas depois de algumas brincadeiras ele cedeu.

- Ótimo. - falo com um sorriso largo no rosto. - Prepare-se, amanhã mesmo nós vamos na empresa.

- Sim, senhor!. Mas alguma coisa? - pergunta.

- Providencia algumas vestimentas para o nosso convidado lá na área C, que seja de cor branca. - Digo e ele assente. - Quero que ele tenha apenas uma refeição por dia, pão, água e uma maçã. Apenas isso.

- Ok. - Sem mais nada a dizer o despeço.

[...]

Acordo com o despertador tocando, desligo-a e levanto em seguida indo até o banheiro fazer as minhas higiene matinal.

Um psicólogo exótico (Romance Gay/Mpreg)Onde histórias criam vida. Descubra agora