31 -- Denúncias.

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"Sei que dar presente é bom mas bom mesmo é ser presente, ser amigo, ser parceiro ser o abraço mais quente permitir que nossos olhos não exerguem só a gente."
— Bráulio Bessa.

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Harry Carter narrando
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John anda de um lado pro outro com o rosto preocupado, mesmo o médico ter dito repouso total ele ainda insiste em andar tão rápido sem ao menos descansar. Solto um suspiro pesado e me levanto da maca, vou em sua direção e faço ele parar tão bruscamente que o fez assustar.

— Desse jeito vai me matar de susto. — diz com tanto drama que me faz revirar os olhos. — Mas agora me diga. Você realmente bateu nele? Tipo, bateu mesmo? — pergunta com os olhos arregalados.

— Sim, eu bati nele e provavelmente vai ficar internado por uma semana no hospital. Agora vamos se sentar. — digo o guiando de volta à maca.

— Do que vocês estão falando? Quem é o Richard? — Sebastian quem pergunta e só agora percebo que ele não sabe dessa história toda.

John olha pra mim com um olhar de, o que eu devo falar?, ele fica um pouco tenso então passo as minhas mãos ao seu redor tentando deixa-lo relaxado e quando isso acontece olho para o Sebastian que ainda continua nos fitando com um olhar questionador.

— Conversamos em casa, pode ser? — pergunto sugestivo e ele balança a cabeça concordando.

— Falando de casa, já podemos ir embora? — John pergunta depois de alguns minutos em silêncio.

— Hm! Acho que sim. — digo na incerteza.

— Claro que não, ainda não deram alta pra você, querido. — diz o Sebastian.

— Lembra que não tinham dado alta pra você mas mesmo assim nós saímos do hospital? — pergunto olhando pra ele mas não o deixo responder pois retorno à falar. — Então John, nós podemos ir embora sem alta nenhuma. — digo por fim e vejo os dois arregalar os olhos.

— Que ideia estúpida é essa, Harry? — Sebastian pergunta.

— Qual é? Você é o pai dele, portanto, está seguindo o seu exemplo. — respondo e assusto quando levo um tapa nas costas. — Quê isso, Sebastian? — falo sentindo dor nas costas enquanto o John gargalha da nossa situação.

— Você deve me respeitar, menino. — diz o Sebastian agora puxando a minha orelha.

— Vocês são engraçados. — John quem diz enquanto continua com a sua crise de risos. Quando estava pra falar a porta do quarto é aberta e dela o doutor adentra, rapidamente me recomponho e retorno com um semblante sério.

— Vejo que já está melhor, papai. — diz o doutor se dirigindo ao John.

— Estou sim e pronto para ir em casa. — John responde simpático.

— Foi justamente isso que vim fazer aqui, vou dar a sua alta agora. — doutor responde.

— Ainda bem, não aguento o ambiente hospitalar. — John diz fazendo uma careta.

— Então se não gosta de hospitais eu vou recomendar que se cuide, não faça muito esforço pois tem um ser zinho aí na sua barriga. — diz apontando a barriga do John.

Um psicólogo exótico (Romance Gay/Mpreg)Onde histórias criam vida. Descubra agora