28 -- Descobrindo

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“A suprema felicidade da vida é ter a convicção de que somos amados.”
— Víctor Hugo

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Harry Carter narrando
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É incrível como as coisas mudam em um piscar de olhos, em um mês atrás se alguém me dissesse que me tornaria um completo apaixonado eu com certeza arrancaria a cabeça dessa mesma pessoa pois isso era uma realidade tão distante para acontecer comigo.

Estou em uma reunião chata mas com a minha cabeça tão distante daqui pensando na pessoa que faz o meu coração acelerar só de ouvir a sua voz. Eu não sei o que tem ele mas quando estou perto dele eu consigo ser eu mesmo, consigo ver o meu eu de vinte e um anos atrás em que eu era uma pessoa normal.

Sorrio comigo mesmo quando imagino a cena de hoje cedo em que o John se enchia de tanta comida, não sei que tipo de fome ultimamente ele tem para conseguir ingerir muita comida.

— Do que você está sorrindo? Nós estamos falando de assunto muito sério. — ouço a voz alterada do Cristian tão próximo de mim, o que me fez voltar à realidade.

— O quê? Não ouvi nada do que vocês estavam falando. — falo e vejo todos que estavam na sala soltar resmungos. Cristian bufa de raiva e leva as suas mãos até ao rosto.

— Nós estavamos dizendo que caso a empresa continue com o ritmo que está agora, em menos de um mês vamos decretar falência total. — diz Alex, o jovem que havia me convidado para almoçar.

Olho no rosto do Cristian que está tão aflito com a situação e mesmo não querendo, um sorriso escapa da minha boca. É engraçado a cara de choque que todos fizeram mas eu me concentro apenas em duas pessoas, Cristian e Richard. Os dois me olham com ódio que se fosse possível matar alguém com o olhar eu com certeza já estaria morto neste momento.

Bem que os seus olhares não têm nenhum efeito sobre mim.

A empresa está perdendo o seu capital e como eles bem disseram em menos de um mês é possível decretar falência total. Vocês nem imaginam como me sinto com tudo isso, eu estou feliz por estar conseguindo destruir uma das coisas mais importante do Cristian. Eu esperei muitos anos por este momento para ver a cara de desespero dele e felizmente isso está acontecendo.

Até agora eles não encontraram provas suficientes para me incriminar por conta dos desvios de fundos da empresa e se depender de mim eles não vão encontrar nunca.

Sinto o meu celular vibrar no bolso, tiro e vejo o nome do Sebastian no ecrã então levanto-me da cadeira e tento sair da sala mas paro quando o Cristian diz:

— Nós estamos falando de coisas importantes e você está saindo para atender uma ligação? — diz indignado.

— A pessoa que está me ligando é muito mais importante que todos vocês que estão aqui nesta sala, então se me dão licença, eu vou atender a ligação. — digo e vejo todos eles enfurecer-se.

Deixo a sala de reuniões e retorno a ligação enquanto ando até a minha sala. Demora alguns instantes para atender a ligação mas quando isso acontece estranho ao ouvir uma voz feminina do outro lado da linha.

— Alô? Graças à Deus você atendeu. — ouço a voz feminina que me é muito familiar. Depois de tanto pensar me recordo que é a Carolinne do outro lado da linha, mas porque ela está com o celular do Sebastian?

— Cadê o Sebastian? — pergunto de uma vez sentindo um gosto amargo na boca.

— Ehh... Você é o contato de emergência dele. Ele desmaiou e está no hospital neste momento.

Um psicólogo exótico (Romance Gay/Mpreg)Onde histórias criam vida. Descubra agora