Apenas Minha

**Capítulo 6**

● Playboy ●

Salve meus crias, Playboy na voz, chegou a minha vez de narrar, achei que ia chegar nunca, po.

Como vocês viram tenho 24 anos e sou sub-dono da pedreira, sou órfão de mãe, e meu pai me abandonou.

Meu pai era casado com minha mãe, morávamos no asfalto e tudo, eu tinha 9 anos, quase 10 e lembro que quando a minha mãe saía, meu pai levava as amantes em casa.

Até que um dia ele engravidou uma delas e botou ela pra dentro da nossa casa, acho que minha mãe literalmente morreu de desgosto, porque de mulher dele, ela passou a ser empregada da casa, enquanto ele dava rolezinho com a amante gravida dele.

Nunca soube se tinha um irmão ou uma irmã, porque quando ela morreu minha "madrasta" me expulsou de casa, e meu pai não fez nada.

Eu era pequeno, varias vezes tentaram fazer maldade comigo, até que o Edgar, que era dono daqui me acolheu, e me criou junto com meu parceiro Sinistro, que ta tentando caçar até hoje quem estuprou a nossa coroa e eu não tiro a razão dele não, considero minha mãe.

Prometi pra mim mesmo que nunca faria com mulher nenhuma oque "meu pai" fez com minha mãe, posso ter virado traficante mais sei muito bem fazer minha obrigação de homem.

Meu rolo com a Nala era uma coisa incerta, eu gostava demais dela, mas não sabia se era amor e confesso que ela ser filha do chefe do BOPE me deixou balançado, mas mesmo assim fui em frente e não me arrependo.

Eu só fico com ela, e sei que ela só fica comigo, só não namoramos porque tem nossas diferenças.

Quando eu conheci ela, era uma mina mimada pra caralho, preconceituosa até o ultimo fio de cabelo, e eu mudei isso nela, ajudei ela a entender e a ver que a vida não era aquele mundinho cor de rosa de princesa dela.

Tenho medo de perder ela por ser filha de quem é, ter que pagar por erros dos outros. 

Por isso faço de tudo pra manter ela longe da vista do povo daqui, pra ninguém descobrir da onde ela veio.

Posso estar encobrindo uma possível x9, mas ta valendo o risco, ela tem um celular só pra falar comigo, caso ela perca o dela, ou o pai dela deixe ela de castigo em casa, ou alguém descubra do nosso rolo, sei la rico é doido.

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Tinha acabado de deixar a Nala no shopping e fui pra boca, era arriscado ta saindo do morro por agora, mais mesmo assim eu fui.

Cheguei lá dando de cara com o Sinistro com um semblante confuso e puto.

Playboy: qual foi cria? - perguntei pegando o cigarro de maconha da mão dele e tragando.

Sinistro: se eu te falar que não lembro de nada da noite  ontem com a mina, você acredita? - perguntou e eu ri assentindo.

Playboy: claro po, bebeu mais que opala ontem filhão, queria oque? um carro? - disse sínico e ele sacou a arma dando um tiro do lado da minha cabeça, arrepiou até o cabelo do meu cu.

Sinistro: ta de brincadeira filho da puta? só lembro do rosto dela e só sei que transei com alguém porque ela deixou a corrente e uma blusa na minha casa - disse e eu olhei surpreso, ele não levava puta pra casa, então ele tava bêbado mesmo.

Playboy: talvez ela volte pra buscar po, ta parecendo caro - disse olhando pra corrente que tava enrolada no pulso do bonito.

Sinistro: verdade po, talvez volte pra buscar - pareceu pensar - mas eu lembro que a mina tinha cara de patricinha, ela não era daqui - disse mais pra si mesmo do que pra mim.

Playboy: então nem vale a pena, a mina deve ser mimada pra caralho - falei e ele só confirmou com a cabeça terminando o cigarro e logo depois passando a mão na cabeça

Sinistro: vou esperar pra ver, e você vai arrumar os moleques pra buscar o carregamento de arma, BOPE ta pra subir, preciso que você investigue se ele tem família - eu engoli em seco, sem saber oque fazer.

Playboy: beleza vou atras disso pra você - fizemos um toque e eu fui me saindo.

Passa nem um lubrificante antes de socar no meu cu, saí fora, só me fodo nesse carai de vida. Bufei nervoso e subi na moto cantando pneu pra fazer as cobranças.

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