**Capítulo 10**

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● Sinistro

Eu tava tenso pra caralho, e não era nem com o morro, tinha alguma coisa acontecendo eu só não sabia oque, sabe quando você sente que faz parte de algo mas nem tem ideia da fita que é?

Nunca mais tinha visto aquela mina do baile, a corrente dela vive no meu pulso, sei lá, depois de umas semanas usando eu me acostumei, então ela fica aqui, vai que a dona reconhece e eu dou a sorte de ver a gostosa novamente.

Esperança é a ultima que morre né? porque primeiro vem eu, vivendo nessa vida.

Tava fumando quando o Playboy apareceu na boca, to me estranhando com ele desde que perguntei quem era mulher dele, to deixando ele de boa, uma hora ele fala, só não quero problema pra mim depois.

Fora que ele também ta me enrolando com o lance do comandante da BOPE.

Playboy: ae tem como nois bate um lero? - assenti dizendo pra ele continuar - sabe que eu to namorando né? - assenti - então, ela é filha do chefe da BOPE - disse e eu suspirei pesado batendo na mesa.

Sinistro: como tu demorou 2 meses pra me falar que a TUA mulher é filha do cuzão lá? - dei enfase no "tua" - quanto tempo isso? - perguntei.

Playboy: tem 8, conheci ela quando fui cobrar os cara do asfalto, a gente foi conversando, e acabou que agora ela é minha mulher e ela vai vir morar comigo quando nossa casa tiver pronta.

Sinistro: se ela for x9, ou o pai dela querer subir pra brigar a cobrança vai ser tua né? - ele assentiu com a cabeça olhando pro meu braço - fica de boa po, mais não quero trombar com ela não.

Playboy: beleza po, tu é irmão, obrigada ae por ta me fornecendo essa oportunidade, te garanto que ela é tranquila, vai dar trabalho nenhum pra tu - falou e veio fazer um toque - fé ai cria, to indo pegar os lucros da boca 7.

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Tava fazendo a contabilidade e a Lara entrou e ja veio sentando no meu colo querendo me beijar, mais eu não deixei.

Sinistro: sem beijo, se ta ligada no proceder já - ela assentiu e desceu do meu colo, abriu a minha calça e começo a me mamar ali mesmo, quando eu gozei, dei um dinheiro e mandei ela ralar.

Aquele aperto no peito parecia ficar pior a cada segundo, do nada o Playboy entrou na sala, tava falando no telefone, acho que com a mulher dele.

Playboy: não, oque ela precisar é só me avisar mô, é isso então, vou desligar, tenho trampo pra fazer, beijo, te amo também - tava quase babando, ele desligou e me olhou.

Sinistro: problemas no paraíso? - disse debochado e o mesmo revirou os olhos - brinca mais que a brincadeira - fechei a cara e ele também.

Playboy: a amiga da Nala ta gravida, ai ela tava me avisando que não vai poder se mudar pra cá por agora, vai ajudar a amiga - murmurei um "ah entendi" e sai dali deixando a boca na mão dele.

Turno da madrugada hoje graças a Deus não é meu.

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