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*Dulce Maria*

Nós saímos do karaokê quase três horas da manhã. Christopher, Christian e Alfonso já estavam completamente bêbados. Eu tive que dirigir o carro, afinal, eu tinha sido a única pessoa que não havia bebido aquela noite.

Depois que deixei Christian e Maite na casa deles, fui diretamente para a casa de Christopher. Assim que abri a porta senti os braços de Christopher me envolverem. Eu poderia ter dito algo em protesto, mas ele me beijou antes que eu pudesse falar algo. Eu coloquei minhas mãos em seus ombros, foi quando senti ele levantá-las e prendê-las acima da minha cabeça.

Sua língua trabalhava na minha boca, competindo por espaço com minha língua. Ele desceu suas mãos por minhas costas e levou-as até minha bunda, onde agarrou firme fazendo eu soltar um gemido abafado. Ele fez um caminho dos meus lábios até o meu pescoço, deixando chupões por todos os lugares por onde passava.

Ele abriu o zíper do meu vestido que caíu lentamente sobre o chão, me deixando somente com uma langerie preta. Ele deu um passo para trás e me analisou completamente, não consegui deixar de reparar em suas pupilas dilatadas. E então, tirei meu sutiã e senti sua boca tomar o meu peito esquerdo. Sua língua dançava, fazendo movimentos circulares me causando arrepios. Eu podia sentir a fome e o desespero dele naquele ato.

Ele me empurrou cada vez mais contra a parede, mordeu o bico endurecido do meu peito e eu salivei de prazer. Ele voltou a me beijar, deslizou sua mão por minha barriga até parar dentro da minha calcinha. Arqueei as costas ao sentir sua mão me tocar. Ele brincava com seus dedos, intercalando entre o meu clitóris e minha parte úmida, aquilo estava me deixando em chamas. Ele passou a distribuir beijos entre minha orelha e pescoço, a mistura de sensações fazia eu gemer de tesão. Ele se abaixou, ficando de joelhos e me olhando. Eu não consegui conter a frustração por seus toques terem parado. Suas mãos seguraram meu quadril com força, então ele falou ofegante.

— Você fica tão linda gemendo assim. — suas palavras eram doces, mas seu olhar era devastador.

— Continua, por favor. — implorei tentando me segurar na parede gelada.

Ele deslizou minha calcinha por minhas pernas, me deixando completamente exposta para ele. Sua respiração estava acelerada e descompensada, trilha sonora perfeita para o que eu sentia naquele momento. Fiz um convite, abrindo minhas pernas um pouco mais. Ele sorriu malicioso e enterrou seu rosto entre minhas pernas. Sua língua meticulosa trabalhava em meu ponto de prazer enquanto suas mãos me seguravam. Empurrei cada vez mais meu corpo contra ele, implorando para ele não parar.

— Christopher. — gemi, desejando que sua boca não saísse de mim.

A parede atrás de mim já não estava fria, meu corpo era pura chamas e ele era a minha fonte de calor. Dois de seus dedos se perderam dentro de mim, e suas pequenas secções no meu clitóris se intensificaram. Senti cada centímetro do meu corpo estremecer, meu ventre se contraia e minhas pernas estavam completamente sem forças.

— Christopher, eu vou... — não consegui terminar a frase, sua língua me tocou do jeito certo me levando ao êxtase.

Eu me apoiei em seus braços enquanto caminhava lentamente até o sofá. O que eu senti naquele momento foi indescritível. Eu até tentei dizer para ele que estava pronta para lhe dar prazer também, mas meu corpo ainda tremia.

Procurei sua boca enquanto minhas mãos deslizavam dentro de sua camisa. Senti seu abdômen definido e os poucos pelos que haviam ali. Sua respiração acelerou e seu peito se expandia tentando encontrar mais ar. Ele largou a minha boca e criou uma pequena distância entre a gente para poder me olhar.

Seus olhos eram fogo, sua pele queimava e sua boca não parava quieta. Eu necessitava dele mais que tudo naquele momento. Comecei a levantar sua camisa, exibindo seu corpo perfeito e tentador. Ele ergueu os braços acima da cabeça, permitindo que eu terminasse o meu trabalho. Eu estava sendo levada por meus instintos. Mordi seu lábio inferior e depois seu ombro. Ouvi ele suspirar enquanto recebia o meu carinho animal.

Consegui arranjar forças e juntos caminhamos até o quarto, onde me sentei delicadamente sobre a cama. Ainda sentada na cama, o puxei para perto e desci o zíper de sua calça. Ele retirou os seus sapatos e apoiou seus joelhos entre minhas pernas, ficando sobre mim. Passou a me dominar, realizando todos os meus desejos primitivos.

Com sua boca, traçou beijos na parte interna da minha coxa, subindo até o meio das minhas pernas. Ele visitou a área já conhecida, tirando-me suspiros. Minhas unhas estavam cravadas em suas costas, eu não permitiria que ele se afastasse de mim. Senti seus dedos entraram novamente em mim, enquanto sua língua brincava em minha sensibilidade. Ele se afastou contra a minha vontade e disse:

— Você está tão pronta pra mim.

— Eu sempre estive pronta pra você, Christopher. — eu queria ele como jamais quis alguém.

Ele tinha um sorriso malicioso em seu rosto. Tirou as roupas que faltavam, fazendo-me suspirar com o que havia exposto. Ele também estava pronto pra mim. Por alguns segundos, ele ficou me observando enquanto eu esperava finalmente ser preenchida por aquilo que eu tanto ansiava. Ele finalmente se aproximou e me beijou. Lentamente, ele ia me completando. Assim que estava dentro de mim, ele falou em meu ouvido.

— Você está tão molhada. — começou a se movimentar. — Dulce... você... — ele não terminou.

O meu corpo era uma explosão de sensações. Sua pele pressionava a minha, seus olhos me queimavam, seu perfume me deixava inebriada. A única coisa que eu não iria permitir é que ele parasse. Ele me fez mudar de posição, me deixando de quatro com a bunda empinada pra ele. Meu tesão era incontrolável, tudo que aquele homem fazia parecia tão certo. Cada estocada me fazia delirar, ele estava atingindo o ponto certo para me levar as nuvens. Com sua mão ele apertava o meu peito, e com a outra segurava o meu quadril. Eu não sabia se iria aguentar muito tempo.

— Christopher... vai mais... forte. — falei entre gemidos e suspiros.

— Eu não vou aguentar assim, Dul.

Eu o fiz parar. Finalmente iria fazer aquilo que eu tanto cobiçava: sentar nele. Suas mãos trabalhavam pelo meu corpo enquanto eu rebolava em cima dele. Nós dois estávamos chegando ao nosso limite. Meu corpo começou a se contrair e eu já não conseguia manter os movimentos sozinha, ele me ajudou a continuar enquanto o meu corpo era atingido por um tsunami de prazer. Em seguida, senti ele gozar dentro de mim. Ele sussurrou meu nome enquanto vivia seu próprio tsunami. Deixei meu corpo cair sobre o dele e por alguns minutos ficamos parados naquele posição.

Rolei para o lado, saindo de cima dele. Ele me puxou para perto, permitindo eu acomodar a minha cabeça em seu peito. Naquele momento, por algum motivo, eu estava emocionada. Uma pequena lágrima escorreu por minha bochecha, mas a limpei como se nunca tivesse existido. A atração que sentiamos não podia ser negada, mas aquilo... aquela conexão entre a gente foi incrível. Foi além do esperado.

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