*Christopher*
Dulce passou todo o dia preocupada e ansiosa. Aquela seria a primeira vez em quase três meses que ela iria conversar com seus pais. Passamos toda a manhã trabalhando no hospital e tiramos a tarde de folga. Mandamos todos os empregados para suas casas, incluindo Janet, e aproveitamos para nos distrair assistindo uma comédia romântica.
— Nossa, que beijo sem graça. — Dulce falou encarando a televisão. — Esse casal não tem nem um pouco de química.
— E a gente? — segurei seu queixo. — Nós dois temos química?
— Sim, nós temos muita. — ela me deu um selinho. — E tem um jeito de eu provar isso pra você. — passou a língua no lábio inferior.
— É? Como? — perguntei já sabendo qual seria a resposta.
Dulce se afastou um pouco e levantou-se da cama. Encostei minhas costas na cabeceira e comecei a observá-la atentamente. Ela caminhou até a televisão e colocou uma música sexy para tocar. Logo em seguida, começou a movimentar sua cintura de um lado para o outro lentamente. Seus lábios estavam entreabertos e sua respiração um pouco acelerada.
Ela começou a desabotoar todos os botões de sua camisa, um por um bem devagar. Quando terminou, ela jogou o tecido longe e deu atenção para o restante de suas roupas. Em menos de um minuto ela já estava totalmente nua. Eu tive que me controlar para não avançar em cima dela e tomá-la para mim naquele mesmo instante.
Ela percebeu o meu estado e se aproximou um pouco, aquele sorriso travesso estava me deixando completamente louco. A ereção em minha cueca estava a ponto de estourar, e se ela demorasse mais uma pouco eu tinha certeza que iria gozar ali mesmo. Ela colocou suas mãos em meus ombros e subiu em meu colo colocando uma perna de cada lado. Antes de eu tirar minhas roupas, ela começou a rebolar sobre minha ereção, soltando alguns gemidos de vez enquando.
— Você é uma gatinha muito má. — falei entre suspiros.
— Você não tem ideia do quanto. — sorriu maliciosa.
Segurei sua cintura e a tirei de cima de mim. Ela ficou deitada com os braços abertos sobre a cama, me dando passe livre para tomá-la. Seu rosto estava vermelho e a artéria em seu pescoço saltava rápidamente. Me aproximei de seus lábios e dei um beijo fraco. Agora seria a minha vez de ser mal.
Me abaixei entre suas pernas jogando uma de cada lado do meu pescoço. Ela deu um gritinho quando eu a puxei um pouco mais para perto. Encostei minha língua em seu clitóris inchado e depositei um pouco de pressão sobre o mesmo. Ela gemeu e apertou suas mãos no tecido da cama.
— Agora nós vamos jogar o meu jogo. — ela me encarava ansiosa. — Eu posso fazer o que eu quiser com você, mas você não pode fazer nenhum barulho e nem... — suguei seu clitóris. — Gozar.
— Mas, Chris.. — coloquei meu dedo sobre a boca e fiz sinal de silêncio.
— Caladinha.
Eu comecei a prová-la, depositando beijos e chupões em suas dobras. Era inacreditável a maneira como ela ficava molhada em apenas um toque meu. Coloquei dois de meus dedos dentro dela e continuei meus movimentos com a língua em sua sensibilidade. Seus olhos estavam fechados e uma de suas mãos estava sobre a boca, ela realmente estava seguindo aquilo que eu disse para ela fazer. Fui um pouco mais rápido em meus movimentos e a senti estremecer em minhas mãos. Ela se contorcia contra minha boca e gemia fortemente. Parei o que eu estava fazendo e a encarei com o semblante sério.
— Por quê você... você parou? — ela gemeu.
— Eu disse para você não gemer e muito menos gozar, lembra?
— Mas eu não consegui impedir, amor. Eu não tenho culpa se você é capaz de me levar até as nuvens com essa sua língua. — é... eu fiquei feliz em ouvir aquilo. — Agora trata de colocar esse pau dentro de mim.
— Só se for agora, gatinha.
Virei seu corpo e a coloquei de quatro. Seu corpo ainda tremia um pouco, mas eu a segurei impedindo que ela saísse do lugar. Rapidamente, tirei minhas roupas e a penetrei lentamente, enterrando todo o meu cumprimento dentro dela. Ela soltou um gemido agudo e enterrou seu rosto entre os travesseiros. Fiz um rabo de cavalo em seus cabelos e aumentei a velocidade das minhas estocadas.
A música ainda tocava na televisão, deixando aquele ato cada vez mais emocionante. Dulce começou a fazer movimentos contra o meu corpo, me ajudando a dar prazer tanto para ela quanto para mim. Me permiti dar um tapa em sua bunda, deixando uma enorme marca vermelha no local. Ela gritou em resposta ao ato.
Senti sua boceta contrair em meu pau, e eu sabia que ela já estava chegando ao seu limite novamente. Acelerei cada vez mais até que ela gozou. Me movimentei mais um pouco e fui junto com ela. Nós dois nos deitamos um do lado do outro, com nossos corpos suados, encarando o teto branco do quarto.
— Segundo tempo? — perguntei depois de alguns minutos em silêncio.
— Sim.
•| ⊱✿⊰ |•
Saímos de casa sete horas da noite, Dulce estava perfeitamente linda com um vestido azul rodado. Vitória também estava muito bonita, com um conjuntinho vermelho e um laço na cabeça. O trânsito não estava tão grande, o que nos permitiu chegar na casa dos pais de Dulce em poucos minutos.
— Filha. — seu Fernando falou alegremente ao abrir a porta para nós. — Vejo que trouxe companhia.
— Sim. — Dulce respondeu com tédio. — Vai nos deixar entrar ou a festa será aqui fora?
— Desculpa, entrem meus queridos, entrem.
Ele abriu passagem e nós adentramos na casa. Tudo estava da mesma forma de sempre, com as paredes claras e os móveis de madeira. A única diferença era que várias fotos de Fernanda estavam espalhadas por todo o cômodo. Aquilo despertou uma coisa que eu tentava esquecer a cinco meses: saudade.
— Você está bem? — Dulce segurou meu braço.
— Sim, estou sim. — forcei um sorriso.
— Que bom ver vocês por aqui. Pensei que vocês não vinhessem. — Anahi chegou perto de nós rapidamente e tomou Vitória de meus braços. — Eu disse para eles que essa decoração estava um pouco exagerada.
— Não está exagerada, está linda. — Poncho falou e eu vi Dulce revirar os olhos "discretamente". — A mamãe está lá na cozinha, vamos até lá.
— Melhor não, Alfonso. Eu não estou a fim de conversar com ela agora. — minha namorada forçou um sorriso. — Vamos para a sala de jantar, lá nós podemos ficar um pouco mais a vontade.
Nós caminhamos até a sala de jantar, onde eu sentei ao lado de Dulce, com Anahi e Alfonso na nossa frente. Os dois estavam bem felizes, com algo diferente no olhar.
— É tão bom ver a família reunida novamente. — dona Blanca entrou no cômodo seguida de seu Fernando. — Como minha neta está enorme. — pegou minha filha no colo.
— Chega de bancar a vovô coruja, mãe. — Dulce exclamou enquanto revirava os olhos novamente. — Eu já estou aqui, então, vamos logo começar essa tal comemoração em homenagem a sua querida filha.
— Dulce. — sussurrei baixinho, mas a raiva havia tomado conta dela.
— É melhor nenhum de nós se meter nessa história, Christopher. Isso é assunto deles e não nosso. — Anahi me repreendeu.
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Pressentimento
Fanfiction+18 | Christopher Von Uckermann é dono de um dos maiores hospitais da cidade de Nova York. Com seus 28 anos e uma linda família, se sente totalmente realizado tanto financeiramente quanto emocionalmente. Casado com Fernanda Saviñón e esperando seu p...