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*Dulce Maria*

Mais uma semana já havia se passado. Christopher estava estranho, como se estivesse escondendo algo de mim. Todas as vezes que eu perguntava o que estava acontecendo ele mudava de assunto rapidamente.

— Amor, faz dias que isso está martelando na minha cabeça. — ele me entregou seu celular enquanto eu comia uma tigela de cereal. Li algumas mensagens de Janet e fiquei boquiaberta. — A mãe dela está com câncer e nenhuma das duas tem condições de pagar o tratamento.

— E o que você irá fazer? — perguntei, eu realmente estava muito curiosa.

— Hoje, nós dois voltaremos para o nosso trabalho no hospital, certo? — assenti com a cabeça. — Pois bem, a mãe de Anahi não poderá ficar com Vitória todos os dias. Então, pensando nisso, eu acho que seria uma boa oferecer para Janet uma vaga como babá para cuidar da minha filha. — sorriu de lado.

— Hum, ok. — assenti, não consegui esconder a minha frustração.

— Ciúmes? — ele ergueu uma sobrancelha.

— Não estou com ciúmes, amor. É que vocês já ficaram algumas vezes, não sei se essa é a melhor opção.

— Mas vamos juntar o útil ao agradável, Dul. Pensa comigo, a mãe dela está muito doente e nenhuma das duas tem dinheiro. Eu não posso colocá-la para trabalhar no hospital, então, aqui seria a melhor opção. — tentou me convencer.

— Está bem, você sabe o que está fazendo. — dei de ombros.

— Não fala assim. — falou manhoso. Peguei uma colher de cereal e coloquei na boca, lambendo o talher lentamente. — Se você continuar fazendo isso nós iremos nos atrasar para o trabalho.

— É? Por que? — me aproximei dele, me abaixei entre suas pernas e olhei dentro de seus olhos. — Por causa disso? — apertei sua ereção quase inexistente e o ouvi sussurrar um palavrão.

Ele me encarava ansiando por aquilo. Eu fazia movimentos lentos por cima de sua calça, o torturando. Olhei meu relógio de pulso e vi que nós ainda tínhamos dez minutos para sair de casa, então, aproveitaria cada segundo daquele momento.

Abri o zíper e salivei ao ver sua ereção quase furar sua cueca. Sorri sutilmente e retirei seu membro para fora, quase saltando na minha cara. O segurei em minhas mãos e comecei a fazer movimentos de vai e vem. Senti seu pau crescer e endurecer cada vez mais, coisa que eu achava ser impossível. Me aproximei e dei um beijo de boca aberta em sua glande e o sentir estremecer em minhas mãos.

Coloquei a cabeça em minha boca, descendo até o meio de seu comprimento. Ele por sua vez, segurou meu cabelo em um rabo de cavalo e me fez ir mais rápido e mais fundo, tão profundo que senti sua glande bater no fundo de minha garganta. Tive que segurar a vontade de vomitar naquele momento. Ele continuou controlando meus movimentos, enquanto eu lambia e chupava toda a sua extensão, e não demorou muito para ele gozar na minha boca. Me levantei, arrumei minha roupa e bebi um copo de água.

— Melhor café da manhã que existe. — dei um selinho em seus lábios.

— Eu que o diga. — ofegou.

Saímos de casa em seu carro e fomos diretamente para o hospital. Algumas pessoas estavam paradas na portaria do prédio, esperando nós dois descermos do carro. Christopher desceu primeiro e abriu a porta para mim, saí do carro e enlacei meu braço no seu.

As pessoas nos encaravam como se fossemos duas celebridades muito famosas, ou talvez dois alienígenas. Eu daria tudo só para saber o que se passava na cabeça delas. Christopher olhou seu relógio de pulso, depois encarou a multidão.

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