capítulo 34

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VR narrando

A Maria saiu correndo e eu tive uma crise de riso, meu pai fez o mesmo.
Depois do baile ele acabou desconfiando e quando ele teve em casa ficou perto de um beco e viu a filhinha dele saindo de lá, mesmo sabendo que eu estava sozinho. Pensei que ele iria surtar, ele fez o pior, me falou pra não magoar o alecrim dourado, eu sabia que isso ia acontecer, e tô tentando me afastar.

- ela ficou assustada - dei risada

- depois vou conversar com ela.

- o que ta pegando?

- você e o MT que vão fazer o corre atrás da Helena, não podemos entrar no hotel.

- agora?

- sim, se veste e desce com meu carro - jogou a chave.

Eu tava na paz terrível, tranquilo, calmo e sereno. Me arrumei e desci de encontro com o MT no carro.

- nervoso? - perguntou

- suave, e você?

- só quero saber se minha irmã tá bem - dei de ombros e fiquei calado.

Entramos no hotel, tinha um carro preto que saiu muito rápido e quase bateu no meu, abaixei o vidro pronto pra xingar mas ele acelerou demais. Não sei se enxerguei direito mas vi um cabelo loiro, pode ser qualquer uma então não me importei.

Entramos no hotel e fiz o que meu pai não pediu pra fazer perguntar e mostrar a foto da Helena.

- boa noite, minha amiga me pediu pra entregar uma coisa aqui embaixo só que esqueceu de me falar o número do quarto, se eu mostrar uma foto você reconhece?

- boa, sim! - mostrei a foto e ela riu

- essa é a senhora Martins, a mulher do policial que está sempre aqui, acabou de sair, quer que eu deixe recado?

- ela mesmo, vou ligar aqui pra eles, acho que esqueceu de avisar.

- certo.

Entrei no carro, ainda sem acreditar.

- e aí?

Nem falei nada, só acelerei pra entrar logo no morro e falar essa notícia, tenho certeza que todos vão ficar sem entender.

Eu e o MT entramos e todos estavam na sala esperando, pareciam ter esperança.

- ela tá se envolvendo com um policial.

Todos me olharam assustados.

No morro da maré 2Onde histórias criam vida. Descubra agora