Capítulo 56

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VR narrando

Eu tava suave, na minha paz junto com a Maria, até ela querer subir pra porra do camarote. O pau do cu ficava me encarando demais, tava quase mandando ele tirar uma foto pra guardar só que do nada chamou a gente.

- fique suave, não vai ter briga - falei com Maria

- por favor, não vai - ela me pediu

- vem comigo - já tava de mãos dadas com ela mesmo

- o que é? - falei pro dono do morro

- é filho do VR?

- sim

- quer fazer uns trabalhos extras não?

- que tipo de trabalho?

- drogas internacional

- quanto?

- 50%

- pode pá, vou pensar - desci pro baile junto com a Maju que tava na maior cara de cu pro meu lado

- o que foi?

- sério que você vai participar desse esquema sujo?

- e o que vamos na maré é certo?

- mesmo assim, não faz isso

- obrigada pela preocupação

- você não leva nada a sério né?

- só você - puxei ela para um beco escuro

Comecei a beijar e dar leves puxões de cabelo, fui beijando o pescoço e dando mordidas, aproveitei que a respiração tava ofegante, e puxei a saia pra cima e penetrei dois dedos

- você tá molhadinha - falei no ouvido

- é pra você - falou com um pouco de dificuldade

Eu queria muito transar, mas queria fazer isso em um lugar seguro e não em um beco, ela merece mais que isso. Então, tirei a mão e fui dando selinhos

- por que parou?

- por que podemos fazer isso em outro lugar, e outra hora, vamos curtir um pouco

- tá bom

Voltamos para o baile, e ficamos ali, eu e o MT, as meninas ficaram dançando

- você gosta dela? - MT me perguntou

- eu gosto dos momentos, não sei se realmente gosto dela

- cuidado

- com o que?

- se ela se apaixonar e você meter o pé, eu que vou ter que ouvir da Sofia

- pode ficar na paz que isso nunca vai acontecer, sua prima é pior que eu

- mulheres são complicadas

- até demais, tive uma namorada lá na Espanha que era 10/10

- e terminou?

- me largou pra ficar com outro

- aí também é foda, normalmente eu fazia isso

- isso faz você amadurecer

- isso é

Não sei se era o wisky fuleiro desse morro fazendo efeito, mas eu e o MT batemos muito papo, até de decoração o desgraçado falou e no fim marcamos de pintar a casa dele.

Me sentia fechado, aqui tô começando a conversar pra caralho, tô até me sentindo estranho, por que eu nunca fui assim.

Conversa vai e vem, eu sair do morro carregando a maluca que tinha dado PT, deixei ela em casa e fui trabalhar, ainda ia pensar na proposta das drogas internacionais.

No morro da maré 2Onde histórias criam vida. Descubra agora