Capítulo 52

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Maju narrando

Antes de ir pra casa resolvi dar uma passadinha na Helena, com essa agonia nem fizemos o chá de fraldas do bebê, vou tentar organizar alguma coisa com a Sofia pra não passar em branco.

Cheguei na casa dela e encontro quem eu menos queria, o VR. Depois da maluquice dele, não ia render papo.

- cheguei

- sumida - helena falou me abraçando

- JP não deu educação não ?  - VR falou

- não gosto de usar com você - ele riu, só podia ser maluco

- aproveitar que os dois estão aqui com o Samuel, vou tomar um banho - Helena me deixou sozinha com essa peste

- você tá muito abusada

- e você tá maluco

- você me tira do sério

- você só me procura pra transar, e quando eu quero você nega

- eu tava de TPM, não posso ou ia me comer menstruada? - VR falou com as mãos na cintura

- eu não me aguento com você - dei risada

- eu não quero que você fique pensando que eu tô atrás de sexo, no começo era isso, mas hoje eu te respeito

- então vamos parar de transar?

- só se você quiser - riu

- você é muito bipolar

- eu sei, qual vai ser a boa, tem nenhum baile não?

- rocinha, bora?

- que dia?

- amanhã, vou com a Sofia e uma amiga

- chama o MT pra ir com você

- se pá eu falo

- tá gostando de ser padrinho ? - falei olhando o Samuel dormir

- muito, só não quero ser pai

- fique falando isso que o próximo vai ser você

- só se for pra ser pai de um filho seu

- meu mesmo não

- então não vou ser - riu

A gente ficou ali conversando e rindo, primeira vez que a gente não briga, era muito bom ficar assim.

- vou pra casa, minha mãe disse que tem novidades e você vai comigo - apontei para o VR

- eu mesmo não

- vai sim, é sobre o bebê 

Ele não queria ir, mesmo assim acabou indo depois de eu implorar. Quando cheguei meus pais estavam sorrindo, e minha mãe andando de uma lado para o outro

- que foi?

- pegamos o resultado do sexo do bebê

- já? você nem tem 5 meses

- hoje já podemos fazer um exame e saber logo

- é o que?

- queremos abrir com os dois irmãos aqui

- abre logo mãe, tô ansiosa

- não consigo - passou para meu pai que passou para o VR

- que enrolação - literalmente rasgou o papel, ele era todo bruto

- e aí? - falei olhando

- é uma menina

Eu comecei a pular, eu já sabia e eu ia escolher o nome, meu deus, tava feliz e nem sei por que tinha surtado antes. No impulso acabei pulando no colo do VR que me abraçou.

- agora eu escolho o nome da criança

- vocês vão escolher - meu pai falou

- por que?

- apostamos com o VR também - minha riu e subiu

- você nem me contou - falei levando o VR na porta

- e você também não me contou

- não sabia que tinha que contar

- nem eu

- já vai?

- preciso descansar, tô virado, tava na boca desde ontem

- vai descansar que amanhã você vai sarrar na Glock - falei fazendo uma dancinha

- só se for na sua -  riu

- óbvio que é a minha - ele de um beijo na minha testa e saiu

Ele tava tão fofo, que acabei esquecendo o que ele tinha feito na noite passada.

Entrei em casa e fui dormir, fiquei pensando no VR a noite toda até pegar no sono.

No morro da maré 2Onde histórias criam vida. Descubra agora