O sonho

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Oi pessoas...

Perdoem os erros

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E quando não souber mais o que fazer, observe o olhar de uma criança. Nem tudo é tão difícil para chegar ao ponto do desespero. A saudade pode se tornar dolorosa, mais os momentos vividos se tornam um balsamo no meio de todo aquele turbilhão de problemas.

Nico fitava a sobrinha se remexer na cama, muito animada.

--Pra quem acorda quatro horas da manhã você está bem animada hein Mary? –disse o moreno bocejando acariciando a barriguinha da pequena que fitava o tio com curiosidade.

--Nico? –o chamado da irmã foi proferido na porta. –Ela acordou que horas? —a cacheada tinha o rosto amassado de sono.

--Por volta das quatro por ae. –respondeu sentando-se enquanto Bianca aparecia na porta.

--Me entrega ela aqui, vou dar de mamar. É o tempo de você tomar um banho, tá com a cara acabada. –comentou pegando a pequena.

--Sua delicadeza é absurda. –respondeu Nico, sarcástico. –Vão que horas?

--Umas nove, Annabeth vem nos pegar de carro. Tem certeza que pode ficar com a Maria? –perguntou Hazel preocupada na porta do banheiro.

--Claro que sim. Não sou tão louco a ponto de não saber cuidar da minha própria sobrinha. –retrucou ele, sua voz saindo abafada por estar no box.

--Mais é distraído o bastante para esquecer do próprio aniversário, do comer no fogo...de alimentar os últimos três peixinhos que tivemos. –disse Bianca arrancando uma risada de Hazel que apenas observava a discursão dos irmãos mais velhos.

--Aqueles peixinhos comiam mais do que eu!!! –brigou ele, arrancando risadas das outras duas e um olhar curioso da pequena que não vai fazia ideia da confusão que os mais velhos faziam.

Nico saiu do banheiro trajando uma calça jeans preta com a toalha jogada nos ombros.

--Você...vai mesmo tentar falar com Will? –perguntou Hazel sentando ao lado da irmã que tentava fazer o pequeno bebê arrotar.

--Sim, hoje mesmo vou falar com Thomas. –esclareceu ignorando o olhar preocupado das irmãs. –Parem de me olhar assim, vão banhar. Cuidem, eu olho a pequena polegar. –mandou tomando a pequena nos braços. As duas foram para o quarto de hospedes, esse que agora era ocupado pelas duas, que praticamente moravam lá desde que Will fora embora.

Nico suspirou indo em direção a janela, iria entregar a carta para Thomas e pediria para entregar a Will. Precisava dar um jeito nisso o quanto antes.

~...~...~

--Vamos lá pequena? –falou Nico colocando a sobrinha no carrinho a pequena vestia um vestidinho lilás e sapatinhos da mesma cor. Estava extremamente fofa. Com uma bolsa bem abastecida com leite, fraudas e vários produtos, além de duas mudas de roupas da pequena. Não poderia esquecer da caixa contendo o unicórnio de Rachel, iria entregar o presente; Nico fechou tudo e se dirigiu ao orfanato, aquela sexta-feira estava bastante calma, coisa que já era de se desconfiar. Suas irmãs e as amigas iam se reunir para fofocar e ele se ofereceu para cuidar da pequena Maria. Elas precisavam de um descanso e Nico precisava esquecer um pouco de tudo, se afastar de toda aquele sentimento de imponência, sabia que estava acontecendo algo e tinha a leve desconfiança de que seu pai estava envolvido nisso.

Ele achava aquele negócio de ouvir escondido, muito novela mexicana. Mais naquele momento não estava se importando com isso. Havia ido à casa do pai resolver a questão da quase conclusão do seu curso de administração.

Era Apenas Uma BrincadeiraOnde histórias criam vida. Descubra agora