Capítulo 15

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A sua mão continua a passear pelo meu corpo...cada vez que ele sobre até ao meu ânus, não consigo fingir...tento afastar-me. Não quero ele toque...não ali!

Chupo-o e torno-me mais rápida.

Todos temos um ponto mais sensível...ali é o meu...é o meu pequeno segredo sujo! A minha vergonha! Só o Jeremy sabia, só a ele eu permiti o toque...

Azazel com o seu dedo a passear por mim. É um toque tão suave que até me assusta, parece a etéreo, um toque de um anjo. Geme quando eu o chupo mais forte e numa das vezes que eu acelero os meus movimentos, dois dedo entram em mim e o seu polegar perde-se em movimentos circulares no meu clítoris.

Passo a minha língua pela sua glande e espero que ele goste o suficiente para se esquecer de mim...

Sugo-o...

- Mais rápido, Asali! - sussurra.

Sinto que o meu corpo ainda reage pouco ao dele...ele tem de acreditar...continua a penetrar os dedos...fecho com mais força os olhos.

"Michael, Jeremy..não importa quem!"

Peço-me perdão!

Mexo as minhas ancas em direcção aos seus dedos...chocam e ele geme ainda mais...sinto a minha excitação chegar...

Cada vez que os seus dedos entram em mim, mais fácil é a sua intrusão...

Geme e murmura palavras em swaihili...

Continuo com ele na minha boca, chupo-o com a ansiedade de quem quer um fim rápido. Os seus dedos permanecem dentro de mim, dobram-se e encontram aquele pequeno ponto...aquele pequeno ponto que me faz dar um pequeno gemido...

" Michael...é o Michael que faz sempre isto"

Os seus quadris tornam-se mais velozes, é ele quem controla tudo...quem controla a velocidade com que penetra a minha boca, que controla a velocidade com que os seus dedos trabalham em mim...sinto-o a bater na minha garganta, a querer trespassar-me..

Sei que ele está perto...eu não quero...mas sinto que já estive mais longe.

- Puta que pariu! - o seu grito ecoa pelo escritório.

Sinto o seu liquido quente na minha boca...não engulo...Hoje, não sou capaz, já lhe dei demais...já me destrui demais!

Afasto-me...a sua mão ainda está em mim, quando fujo. Fico de joelhos a meia dúzia de passos dele. Baixo os meus olhos, não quero ouvi-lo...a sua respiração não para, e eu só desejo que ela fique baixa para não ter de ouvir...ainda está na minha boca o seu sabor, sinto o cheiro, preciso de o deitar fora.

- Podes ir à casa de banho. - murmura ainda ofegante. - É preferível a vomitares o chão.

Nunca o olho...até tenho medo de me olhar.

Abro o tampo da sanita e despejo tudo...lavo a minha boca.

- Toma... -dá-me uma garrafa de elixir bucal.

Viro a cabeça lentamente...uso o que ele me entrega a contragosto...coloco mais na boca do que preciso...

- Preciso de me lavar...- digo.

Quero limpar o seu toque de mim...

Acena com a cabeça e aponta para a box do chuveiro, mas não sai.

- Eu não vou sair! - lê-me os pensamentos.

Não tenho forças para o desafio dele. Sei que pretende que levante o queixo, que me dispa e entre...mas não consigo.

Anjo de Pedra disponível até 31/12Onde histórias criam vida. Descubra agora