Anjo de Pedra disponível até 31/12

Capítulo 12

Dedicado à Naty!

 As palavras ficam e sempre trouxeram maravilhas a quem as lê ou escreve! As minhas palavras sempre foram simples mas trouxeram-me maravilhas... Uma delas és tu Natasha Simões.

Conhecemo-nos através da Lexie, cimentamos uma amizade no Gio e com o Azazel, já não imagino a minha vida sem ti.

Temos um Oceano pelo meio, mas todos os dias sinto que basta esticar o braço para te encontrar...

Amo-te e muitos parabéns...

Beijos Gordos.

Os: - Mano tnc

XXXX

Azazel não tinha aparecido na noite anterior, a porta da Lou tinha sido fechada e não tinha voltado a ser aberta até de manhã. Aproveitei a paz podre para ler e comer chocolates.

O presente tinha-me aquecido a alma...Desconfiei que pudesse ter sido Azazel num ataque de peso na consciência, mas o "T" que vinha assinado, voltou-me para Tami ou para Turat, ainda que a única explicação lógica se mantivesse apenas na pequena letra assinada.

Deixei as divagações de quem era, ou que duende o tinha deixado e apenas os saboreei e agradeci aos céus o envio dos "Diamantes Negros."

Esqueci a noite e preparei-me para o dia.

Fui pela primeira vez sozinha ao escritório do meu demónio com nome de anjo. Era a primeira vez que era dada a liberdade para andar pela casa.

Turat apenas me tinha dado o recado que ele estava à espera, para eu não me perder pelo caminho.

Quis coragem para me perder.

Bati à porta e esperei o convite para entrar.

Apenas um "entre" distraído soou.

Estava sentado a olhar para o computador, concentrado, com uma expressão calma...procurei em todas as minhas lembranças se já o tinha visto assim e não. Parecia mais jovem, mais leve...mas as expressões mudam em segundos. A ele aconteceu-lhe isso. Bastou tirar os olhos do ecrã e pousá-los em mim.

A sua expressão endureceu...levantou-se e veio até mim, encolhi-me de imediato por pensar que me ia bater, levantei as mão para me proteger.

- Quem és tu nesta casa? - perguntou calmamente e baixo demais.

 Dei um passo para trás assustada e totalmente confusa.

- Não vais responder? -agarrou-me no pescoço com força.

Olhei para ele...

- Quem és tu para rebaixar a minha empregada? Quem és u para lhe atirares comida à cara? Quem és tu para desperdiçares comida no chão, obrigares a Cora a limpar e ainda fazeres chantagem com ela? E como é que ousas mentir-lhe? Dizeres que eu gosto quando gemes, quando tu és uma puta frígida, que nem uma buceta decente tens para eu foder...

- Eu não disse...- apertou-me o pescoço. - Ela... - cada vez que tentava falar ele apertava mais.

- CALA-TE e ouve bem. Tu não és - falava calmamente. - nada a não ser uma coisa que me começa a dar muito trabalho e pouco prazer. És má! Isso surpreende-me...a tua maldade. Humilhares uma pessoa por que não tem o teu nível de educação, é baixo...jogos mentais...

Consigo respirar se não me mexer muito...solta-me e levo a mão ao pescoço.

- Despe-te Emily! Vamos colocar em prática os teus gemidos e gritos com o meu nome.