Capitulo 26

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Amores:

Os dias das postagens são às 4 feiras, por vezes publico aos domingos porque estou adiantada na escrita, mas nos proximos 3 a 4 domingos não existirão capitulos, estou super atrasada e se publicar dentro de duas semanas irei falhar nas postagens de 4ªa feira...peço que compreendam...
Logo que adiante mais o livro, voltarei a postar aos domingos.

Obrigado meus amores.

Beijos Gordos :)

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Azazel

Tentei tirar o meu braço do corpo dela, mas as nossas mãos ainda estavam entrelaçadas. Gemeu quando consegui libertar-me do nó que os nossos corpos durante a noite, tinham dado.

Nos últimos dias gemia sempre quando me afastava. Não havia nada de carnal, apenas o gemido funcionava como uma súplica para que eu continuasse a querer estar ali…

Fiz o que fazia todas as manhãs. Sentei-me na cama de costas para ela. Vê-la na minha cama era…é uma merda! O seu cabelo escuro espalhado na minha almofada clara…era…é uma merda.

O cabelo lembrava a noite, enquanto a almofada clara lembrava os dias…esta coisa que acontecia era dividida assim…entre o escuro e o claro.

E o cheiro dela? Fodasse…o cheiro ficava agarrado a mim quase até à hora de voltar para a cama…para ela! Por mais banhos que tomasse, roupa acabada de lavar, perfume…a merda do cheiro não me saía do nariz, estava entranhado, infiltrado.

Reconheci que estava fodido no em que a fodi e coloquei os meus lábios naqueles mamilos…perfeitos, saborosos...e na noite anterior tinha fodido tudo mais um pouco…tinha-a beijado…só lembrar já era a puta da raiva!

Catorze anos sem beijar, sem chupar mamas, sem lamber e trincar ao de leve clitóris…eu só podias estar doido. Existem coisas que eu nunca mais poderia fazer…tinha prometido à Lou. Prometi que nunca a iria trair…prometi-lhe no dia em que o meu corpo pediu uma libertação mais pungente, pediu mais do que a minha mão.

Não tocava em qualquer parceira sexual, ou melhor, em qualquer puta que tocava…por que eu só fodia putas. As minhas mãos eram guardadas, a minha boca era um tesouro que quase roçava a virgindade…e o meu pau…o meu pau só fodia…entrava, estocava e gozava…

Mas ali estava ela, nas minhas costas.

A mulher que veio para servir a minha mulher, que era suposto ser a minha puta privada!

Sinto-me fodido! Pela primeira vez em muitos anos, sinto-me fodido, inquieto, nervoso…sempre pensei que a vida não me conseguisse foder mais, mas eu nunca me minto! Não foi ela que me fodeu, fui eu que me fodi sozinho.

Fodi-me no dia que comecei a vigiar a vida do filho da puta do Jeremy, o homem que tentou matar a Lou, que lhe desligou as máquinas…o médico inglês com o seu ar superior que me disse que era o melhor para a Lou, que não podiam fazer mais nada! O médico que não passa de um merdas arrogante em estágio, mas que se achava a última bolacha da merda de um pacote fora de prazo…

Se ao principio fiquei com uma sede quase mórbida por vingança, o tempo e a falta de condições obrigou-me a esperar. E eu esperei e quase esqueci…tinha mais com que me preocupar…tinha a Lou para manter viva e para isso tinha de me manter vivo…o que neste meu mundo é difícil.

Mas eis que um dia apareceu a Emily! Foi-me enviada uma foto através do meu contacto em Londres. Ele sabia que eu estava à procura de um médico que viesse em serviço humanitário para o Ruanda ou arredores. Queria um médico com pouca família, com poucos amigos. Alguém que eu fizesse desaparecer e que não chamasse à atenção.

Anjo de Pedra disponível até 31/12Onde histórias criam vida. Descubra agora