Apostando no Amor [NÃO FINALIZADA]

⌘ Necessidades não atendidas ⌘

Draco Malfoy

Nas três semanas que se seguiram eu e Harry nos encontrávamos à escondida todas as vezes que conseguíamos. Fosse no banheiro dos monitores, ou na sala Precisa. Algumas vezes em alguma sala desativada entre os intervalos das aulas. Eu sentia tesão o tempo todo e estávamos sempre nos encostando.

Os rumores sobre nosso relacionamento continuavam a toda na escola. Mas como continuamos brigando que nem cão e gato na frente das pessoas, acho que elas passaram acreditar que isso foi inventado.

Nas aulas do Professor Snape, nossas mãos estavam sempre se encontrando debaixo da mesa, ou nossas pernas roçavam levemente uma na outra. Mas pelo visto ninguém estava reparando.

Depois do que aconteceu naquele dia, no dia que me expus e Harry também, eu sentia a necessidade de estar perto dele o tempo todo. Mesmo que fosse para ver ele comendo com seus amigos idiotas ou se ferrando nas aulas de poções. De alguma forma, Potter fez minhas preocupações irem para um outro lugar em minha mente e eu me sentia mais tranquilo.

Hoje estávamos na aula de poções habitual. Potter estava acariciando minha coxa maldosamente e me provocando arrepios de excitação. A porta se abriu e ele recolheu a mão rapidamente. Todos viraram e viram um menino do segundo ano entrar e ir direto ao professor Snape.

Eles cochicharam algo baixo e o menino se retirou enquanto o professor lia um bilhete que lhe foi trazido.

- Senhor Malfoy, venha aqui na frente por gentileza. - Falou Snape com sua voz arrastada.

Fiquei assustado. O que tinha naquele bilhete? Senti Harry me olhando, mas não posso olhar para ele agora. Me levantei e caminhei até o professor que me entregou o bilhete e disse muito baixo:

- Não leia isso aqui!

Peguei o bilhete e voltei para meu lugar. Todos da turma me acompanhavam com o olhar e isso me deixou irritado. Sentei e continuei minha poção como se nada tivesse acontecido.

- Todos de olho na poção de vocês. Darei zero a quem não fizer direito. - Snape comentou azedo.

Todos voltaram sua atenção para as poções. Harry pegou sua pena e um pedaço de pergaminho e começou a escrever, se esquecendo de sua poção. Ele vai acabar levando outro zero.

Ele me passou o pergaminho.

Está tudo bem?

Escrevi e devolvi a ele.

Não sei, ainda não li o bilhete.

Ele fez um leve aceno de cabeça e voltou sua atenção à poção. Depois disso não voltamos a trocar carícias nem olhares. A aula terminou e sai com Pansy.

- O que está escrito no bilhete? - Ela perguntou baixo.

- Eu não sei! Eu não abri ainda. Quero fazer isso sozinho. - Respondi para ela.

Ela concordou com a cabeça e saiu para encontrar o Zabini. Eles estavam saindo agora. Corri para o dormitório e quando cheguei lá, graças a Merlin estava vazio. Quando abri o bilhete meu estômago, deu uma cambalhota.

Draco,

Me encontre às 19 horas na lareira da sala do professor Snape.

Não conte a ninguém.

Sabia bem quem tinha escrito aquilo e só significava uma coisa. Seu pai estava furioso com ele. Ele nunca pediria um favor assim a Snape atoa.