⌘ Tapeçaria ⌘

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Harry Potter


Depois de não ter dormido muito bem, pois eu estava numa posição super desconfortável e acordando o tempo inteiro assustado achando que Draco enfim tinha morrido. Nos primeiros raios de sol decidi voltar para o dormitório antes que madame Pomfrey aparecesse. Me levantei e quando fui soltar minha mão da do Draco ele abriu os olhos. Nossos olhares temerosos se encontraram e soltei sua mão. Ele não a pegou de volta e nem disse nada. Então me virei e fui embora.

Quando voltei ao dormitório, senti algo no meu bolso. Reparei que nem cheguei a usar a poção da verdade em Draco. Quando ele entrou no banheiro e me virei para olhá-lo, não consegui. Na hora tinha me subido uma raiva e fiz tudo por impulso. Agora sei que deveria ter usado a poção. Talvez agora eu poderia saber tudo o que ele sentia e tinha tramado. Porque não a usei? E até mais. Poderia saber os planos de Voldemort!

Os três dias seguintes foi completamente esquisito. Draco parecia mais magro e irritado que nunca. Fiquei sabendo que saiu do time de quadribol e deixou de ser monitor também. Na escola ninguém parecia saber o que tinha acontecido com ele, a não ser seus amigos que pareciam estar sempre com ele agora. Como se fossem seus guarda costas. Draco não me procurou, nem eu a ele para falar a verdade.

Por outro lado eu ainda me sinto completamente doente e sempre com vontade de vomitar. Draco não me procurou, nem eu a ele para falar a verdade.

Hoje é sábado, dia de visita a Hogsmeade e minha detenção com Snape. Meu dia seria bem agradável, para não dizer ao contrário. Depois de me despedir de Rony e Hermione na porta do Castelo me dirigi a sala do Snape. No caminho das masmorras, quando entrei em um corredor vazio, me encontrei com Malfoy. Quando ele me viu pareceu assustado e desengonçado. Que estranho. Ele desviou o olhar e seguiu rapidamente pelo corredor andando meio bruto demais e sem me olhar novamente.

Toda essa situação foi extremamente esquisita.

Entrei na sala de Snape e ele estava corrigindo umas provas. Não levantou a cabeça ao dizer:

- Sente- se, Potter.

Eu rapidamente me sentei na cadeira em frente a sua mesa.

- Quero saber onde conseguiu aquele livro.

- Que?

- O livro, onde você achou o feitiço.

- Não sei! Como disse ao senhor....

- Não minta para mim, Potter. Você sabe que se eu quiser eu arranco essa informação agora de você. E acho que você não irá gostar do que poderei ver, não é mesmo? - Deu um sorriso esquisito.

Sem olhar para os olhos deles.

- Eu achei o livro no armário de livros na sala de poções, mas eu não o tenho, professor. Eu coloquei ele de volta assim que chegou meu novo. De qualquer forma, isso foi ano passado.

Senti Snape me olhando, mas não me atrevi a olhar para ele. Pensei com todas as minhas forças em fechar minha mente.

- Quero que você escreva quantas vezes for necessário que não deve ferir seus colegas de escola.

Depois disso, não falamos mais nada. Fiquei escrevendo o que pareceram horas até meu estômago dar uma roncada alta e Snape levantar o olhar.

- Está liberado por hoje, Potter. Até sábado que vem.

Sai o mais rápido possível. E fui direto para o salão Principal para almoçar. Quando estou entrando no salão de entrada Rony e Hermione vem discutindo bem alto e algumas pessoas estão olhando.

Apostando no Amor [NÃO FINALIZADA]Onde histórias criam vida. Descubra agora