4°capítulo

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Raiva

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Raiva.

Foi a única coisa que senti, além de machucarem a garota que não fez nada, ainda passaram por cima de ordens nossas, todo mundo nessa escola tem clara noção de que não se toca em algum protegido nosso. Isso é um desrespeito do caralho.

— O que vocês pensam que estão fazendo? — pergunto jogando as garotas numa sala qualquer.

— Já tínhamos dado a ordem.— Walker rosna jogando a outra.

— Mas Ryanzinho, ela quer chegar já tomando vocês. — uma delas tenta chegar perto de mim, seguro suas mãos antes que me toquem e a encaro.

— Não toque em Luna Duarte novamente. — digo te fazendo questão de olhar seus olhos se enchendo de medo.

Minha vontade é de socar a cara dela mas não o faço. Apenas saio da sala arrumando minha camisa.

***

— Cadê a minha coisinha fofa? — Walker pergunta assim que chegamos no quarto de Duarte. Me jogo em sua cama e Walker fica na cadeira de seu notebook. Duarte senta no pequeno sofá e desliga a TV. Reviro os olhos por seu grude com Luna mas não falo nada.

— Acordou a pouco mas já deve ter ido dormir de novo. Ela dorme cedo e o horário dela está meio bagunçado por conta da viagem. — Murmura e Walker bufa. Apesar de vê-lo tão apegado com Luna, eu conheço meu amigo,e ele sente apenas carinho pela garota. — Falando em Luna. Ela já sabe.

Olho para ele esperando que ele fale que ela surtou ou ficou morrendo de medo mas ele apenas continua calmamente.

— Ela falou que já que não traficantes pessoas tudo certo. Não concorda. Mas não vai mudar nada. — Contenho um sorriso. Ela chora se alguém for grosso mas tá pouco se fodendo que a gente tem uma gangue? Surpreendente.

Enzo suspira aliviado. Voltamos a conversar. O chuvisco que antes estava caindo deixando um clima bom agora virou um temporal fazendo Duarte bufar.

— Tenho que ir ver a Luna. — avisa se levantando e eu franzo o cenho.

— Por que?

— Ela tem medo de chuva forte.

No momento em que ele se levanta a porta é aberta. Luna estava lá. O rosto amassado denunciando que estava dormindo assim como o cabelo bagunçado. O pijama fofinho a deixava parecendo um bebê, ela é tão fofa. Me dá vontade de guardar no bolso. Eu acho que morri e vim pro lugar errado.

— Desculpe. — murmura e eu sorrio. Ela está tão vermelha que podia ser comparada a um tomate.

— Como você consegue ficar ainda mais fofa? — pergunta a analisando. – Eu estava com saudades. — murmura e a garota ri o abraçando.

— Posso ficar aqui? Não gosto de chuva. — pergunta meio incerta e Duarte assente.

— Claro estrelinha. — ele a pega dos braços de Walker que resmunga é volta a se sentar. Duarte a coloca na cama onde ela se aconchega — Sai daí. — Ordena e eu nego. — Eu tenho que abraçar minha irmã. |

— Daqui eu não saio. — Sei que ele vai me mandar a abraçar. Eu finjo que não quero e saio ganhando. Luna continua quetinha e com o rosto delicado corado.

— Então abraça ela. — resmunga e eu reviro os olhos. Puxo Luna para mim que surpreendente vem. Ela está molinha. Deito sua cabeça em meu peito e ela se aconchega a mim. Passo meus braços por sua cintura e aperto a fazendo soltar um suspiro. Sinto seus seios contra meu peito e ignoro.

— Sortudo. — ouço Walker resmunga mas estou ocupado demais olhando o rosto delicado de Luna dormindo –– Me lembre de sempre vir para cá quando chover.

Sweet PartOnde histórias criam vida. Descubra agora