— Oi bebê. — Beijo sua bochecha e ele resmunga, sou puxada para seu colo rapidamente e dou risada.
— Oi bebê. — Me imita já abaixando minha roupa. — Ninguém me chamou de bebê quando me deixou dormir sozinho e sem meu leite. — Reclama me fazendo rir, toco seus fios castanhos acariciando lentamente. Estou vestindo uma calça jeans clara, um top branco básico e um blaiser rosa claro, vou resolver algumas coisas da minha matrícula na faculdade.
— Pronto não é? Depois eu deixo você tomar mais. — Ryan resmunga choramingando e continua mamando. — Vamos meu bebê, quanto mais cedo chegarmos em casa, mais cedo eu te dou leite.
Mesmo reclamando ele me solta, volto ao meu banco e arrumo minha roupa. Toco seus cabelos enquanto ele dirige.
— Dormiu bem? — Pergunto o vendo suspirar, Ryan toca minha coxa apertando o local fortemente.
— Você vai levar umas palmada por ter me feito dormir sozinho. — Resmungo e me viro pra frente cruzando os braços.
— Eu não fiz nada. — Falo baixinho o fazendo rir.
— Você adora levar umas palmadas, cala a boca. — Resmungo ouvindo sua risada deliciosa e acabo sorrindo. Escutar Ryan rir é uma das coisas mais perfeitas desse mundo.
***
— Obrigada. — Agradeço a senhora que me entrega os documentos e assino calmamente. Ryan está lá fora me esperando.
Mal posso esperar para começar a faculdade, arquitetura é meu sonho desde que eu era uma criança e estar aqui agora fazendo minha matrícula é simplesmente incrível.
— Aqui está. — Ela me entrega um papel com todos os meus horários e matérias.
Agradeço e sorrio saindo da sala, quero passar no shopping para comprar os presentes de Natal e alguns enfeites. Faltam apenas uma semana. Caminho até a porta com um sorriso que se fecha assim que avisto o carro. Ryan está encostado nele e uma garota fala com ele tocando seu peito com uma intimidade que me incomodou.
Respiro fundo estranhando o fato de eu estar assim e caminho até ele que sorri retirando os óculos escuros ao me ver, ele se afasta da garota e me abraça pela cintura.
— Fez tudo? — me limito a assentir brevemente e ele franze a testa. Escuto um pigarro e encaro a garota assim como ele. Ela era bonita, um pouco mais alta que eu, tinha cabelos castanhos caindo até os ombros, olhos cor de mel e pequenas sardas salpicadas pelo rosto.
— Ah Luna, essa é a a Sam, uma amiga de longa data. Sam essa é a Luna, minha garota. — A garota sorri lindamente e estende a mão para mim, dou um sorriso e aperto a mão dela.
— Então quer dizer que Ryan Smith se amarrou a alguém? Milhares de corações em Nova York estão partidos agora. — Não sei porque, mas seu tom me incomodava insanamente. Encosto minha cabeça no ombro de Ryan.
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Sweet Part
Romance"Luna Duarte é a única coisa que me deixa indefeso, mas também única coisa que me mantém vivo" O que era uma vida sem preocupações? Nada com o que lidar, nada com o que se importar, até ela aparecer. Luna Duarte era a criatura mais doce que Ryan Sm...