10°capítulo

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Caminho calmamente até Luna que ainda está de costas

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Caminho calmamente até Luna que ainda está de costas. Ela está tão linda hoje! Credo. Ela é bonita sempre. Dou de ombros e sinto meu braço ser puxado. Me viro pronto pra dar um soco mas paro ao ver Jennifer. Reviro os olhos e tiro suas mãos de mim. Ela tem sorte de ser mulher.

— O que é? — Rosno pra ela. Eu só queria minha neném.

Jennifer sorri e me agarra. Arregalo os olhos e fico sem reação por alguns segundos. Assim que volto a realidade a empurro totalmente incrédulo. Jennifer olha debochadamente para trás de mim. Me viro e vejo Luna saindo do refeitório. Merda! Ela provavelmente viu.

— Olha aqui garota... — Grito mas sou interrompido por um soco.

— Você disse que ia cuidar dela porra! — Duarte me bate desvio de seus socos mas não revido. Ele acha que eu beijei Jennifer, se fosse minha irmã faria o mesmo.

— Eu não beijei ela caralho! A maluca me agarrou. — grito pegando seus ombros.

Duarte olha em meus olhos e solta seus ombros. Ele relaxa e eu respiro fundo. Olho para Walker.

— Da um susto nela. — Murmuro e ele sorri pegando o braço dela.

— Vai pagar por ter feito a nossa fofinha chorar. Acho melhor não gritar. — Ele ameaça a puxando dali. Olho para Duarte novamente e peço que ele me siga.

— Tenho que falar a verdade. Vai na diretoria e da um jeito de pegar as fitas da Câmara e no armário dela pegar as coisas. — Murmuro e ele assente saindo. Corro para meu carro e dirijo rapidamente até a casa deles.

Abro a porta cuidadosamente e escuto um grito. Arregalando os olhos subo as escadas correndo, quando chego em seu quarto vejo uma cena que fez meu sangue ferver. O idiota do Wilson em cima dela., meu bebê está chorando tentando se soltar. O arranco de cima dela e sem dar tempo para que ele possa pensar soco seu rosto, Wilson se desequilibra batendo a cabeça na banquinha. Pego minha neném no colo beijando sua testa.

— Vai ficar tudo bem, sweet. — garanto, saio do quarto tentando ignorar o desejo de matar aquele cara de todas as formas possíveis, por mais que eu queira tortura-lo tenho que cuidar de Luna agora. Desço as escadas com ela desacordada em meu colo, a embalo em meus braços apertando contra mim. Não posso perder você sweet.

Coloco Luna no banco da frente e acaricio seus cabelos beijando sua testa.

***

Arrumo a calcinha de algodão em seu corpo, colocando minha camisa no corpo pequeno logo em seguida. Beijo sua testa, Luna ainda dorme. Chamei uma médica mas ela disse que era só uma queda de pressão e que acordaria logo. Observo o quarto que arrumei para deixá-la o mais confortável possível.

Comprei roupas pra ela e coisas de higiene pessoal. Creme de cabelo, maquiagem e as coisas que a minha prima falou que ela precisaria. Uma das paredes do quarto é um completo espelho, enquanto todas as outras brancas. Não tem TV, tem um mini projetor instalado na parede que é comandado pelo meu celular e o dela. A cama com lençóis negros se contrata no quarto claro. Na parede de espelho ao lado da cama um armário. Com alguns... Hum, brinquedinhos.

— Ryan... — Escuto seu resmungo fraco. Vou rapidamente até o corpo pálido em nossa cama. Luna me agarra intensamente e chora. Meu amor chora compulsivamente soluçando. Meu coração – o qual eu só soube da existência depois que ela chegou – se aperta ao vê-la assim. Alguns minutos depois ela para de chorar e respira fundo. De repente ela se afasta, me olha triste e levanta.

— Luna... — Começo mas ela vira o rosto. As lágrimas já não caem mais, mas a decepção em seu rosto quase me faz cair.

— Luna eu não... — começo novamente mas meu celular apita. Duarte me mandou as câmeras do corredor. — Vou mostrar.

Conecto meu celular ao projetor e início vídeo. Quando ele acaba o corpinho pequeno já está em cima do meu. Luna acaricia meu cabelo e eu suspiro a abraçando. Tudo que eu não tive, e nem precisava a minha vida toda, se encontra nela, e agora, não consigo pensar em ficar sem ela.

— Vem bebê. — Chama se deitando, me arrumo em seu corpo deixando meu rosto em seus seios apreciando a sensação boa que é ficar entre eles.— Desculpa, amor. — murmura.

— Você não tem culpa, de nada. — Murmuro. Espera...— Repete.

— Desculpe?

— Não, a outra coisa.

Luna cora e esconde o rosto nas mãos.

— Amor? — assinto rapidamente. Encosto nossos lábios em um beijo calmo. Me abaixo novamente voltando a minha posição inicial. Olho em seu rostinho e seus olhos encaram tudo curiosos. — Gostei desse quarto. — murmura voltando a acariciar meus cabelos. — De quem é?

— Nosso. — dou de ombros e ela arregala os olhos.

— Nosso?

— Sim. — digo simplesmente. — Você não vai se livrar de mim tão cedo, Luna.

— Você é surpreendente, Smith. — Luna beija minha testa e encara seu corpo. — Você me deu banho?

Assinto a vendo corar de imediato, solto uma risada alta e ela cobre o rosto. Sorrindo de leve, levo minhas mãos aos seus seios, acariciando lentamente a ouvindo suspirar.

— Sweet. — chamo. — Qual será o gosto? — ela franze o cenho. — Do leite.

Ela da de ombros e eu a encaro numa pergunta silenciosa, meu neném assente mesmo receosa e eu puxo sua blusa pra cima, a fazendo ficar só de calcinha, deixo uma mão em seu quadril e coloco um de seus seios na boca sentindo o gosto maravilhoso e gemi baixinho. Luna riu e se arrumou na cama me encarando, continuo sugando seu seio surpreso do gosto ser tão bom.

***

— O que temos aqui Duarte? — questiono ao ver meu amigo totalmente vermelho socando a cara de Wilson. — Já chega. — Ele respira fundo e sem dizer nada sai do galpão.

— Ela mandou fazerem aquilo a Luna. — Walker murmura colocando um cigarro na boca. — Porra, você tem pika de mel é porra? A garota teve coragem disso por causa de você. — nega com a cabeça — Algumas das garotas fizeram questão de dar um jeito nela. O Wilson esta desmaiado, muitos já cuidaram dele.

***

— Você demorou... — Ela murmura quando me deito novamente ao seu lado. Beijo seus lábios pequenos e ela me puxa para baixo. Sugo meu leite sentindo toda raiva de meu corpo se esvair. Encaro seu rostinho pequeno e delicado dormindo calmamente. Acaricio a bochecha rosada e solto seu seio.

— Eu te amo. — sussurro, mesmo que ela já esteja dormindo. 

Sweet PartOnde histórias criam vida. Descubra agora